Com a constante modernização dos bancos e o avanço das plataformas digitais, o Itaú passou a oferecer uma prateleira mais diversificada de investimentos em renda fixa — incluindo produtos próprios e de terceiros. Essa estratégia acompanha o movimento das corretoras, que já operam com plataformas abertas há anos, permitindo ao investidor acesso a alternativas com maior rentabilidade.
Em um cenário de juros altos e expectativas de nova elevação da Selic, os ativos atrelados ao CDI e ao IPCA ganham protagonismo frente aos prefixados, que oferecem maior risco em ambientes de incerteza.
Cenário econômico: juros em alta e inflação em pauta
Após um período de queda na taxa básica de juros, a Selic voltou a subir diante de sinais persistentes de pressão inflacionária. No momento da análise, a Selic está em 13,25% ao ano, com projeções de atingir 14,25% ou até 15,25% em 2025.
Esse cenário reforça a atratividade de investimentos atrelados ao CDI — que acompanha a taxa Selic — e também de títulos indexados à inflação (IPCA), já que o custo de vida pode continuar subindo, pressionado por gastos públicos e descontrole fiscal.
Títulos mais atrativos na plataforma do Itaú
Dentro do app do banco, ao navegar até o menu de “Investimentos” e acessar a aba de “CDB, LCI e LCA”, o investidor pode aplicar filtros por indexador (CDI, IPCA) e prazos para encontrar as melhores oportunidades.
CDBs com liquidez diária
Para objetivos de curto prazo, um dos destaques é o CDB com liquidez diária do próprio Itaú, com vencimento em janeiro de 2030. A aplicação mínima é de R$ 1, e o investidor pode resgatar a qualquer momento, o que oferece flexibilidade aliada à segurança de uma taxa competitiva.
LCI DI com isenção de IR
A LCI com vencimento em fevereiro de 2026 está pagando 91% do CDI — uma rentabilidade atrativa considerando que é isenta de Imposto de Renda. No entanto, o investimento não possui liquidez diária, sendo recomendado apenas para quem pode manter o dinheiro aplicado até o vencimento.
Títulos atrelados ao IPCA
Entre os produtos com maior potencial de proteção inflacionária, o destaque vai para o título IPCA+ com vencimento em 2030 e taxa de IPCA + 7,09% ao ano. A aplicação mínima, neste caso, é de R$ 10 mil. Ideal para quem busca retorno real acima da inflação com horizonte de longo prazo.
Alternativas de outras instituições no Itaú
O Itaú também passou a disponibilizar produtos de outros bancos, como:
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CDB GM: Taxa de 13% do CDI, com aplicação mínima de R$ 10 mil. No entanto, perde atratividade frente a outras opções com menor aporte mínimo e taxas superiores.
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CDB AgBank (2029) e FAA Financeira (2027): Com taxas entre 6,8% e 7% ao ano (prefixadas), podem ser interessantes para quem aposta na estabilização ou queda dos juros.
Essas opções ampliam o leque de investimentos e tornam a plataforma do Itaú mais competitiva diante das corretoras independentes.
O que considerar antes de investir
Antes de escolher entre CDB, LCI ou IPCA+, vale observar:
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Liquidez: se você precisará do dinheiro antes do vencimento.
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Isenção de IR: LCIs e LCAs possuem vantagem nesse quesito.
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Horizonte de investimento: títulos mais longos exigem paciência e visão de longo prazo.
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Indexador: CDI é mais estável em ciclos de alta de juros, enquanto IPCA protege contra inflação.
O post Itaú atualiza plataforma com renda fixa turbinada: veja onde investir em 2025 apareceu primeiro em O Petróleo.