A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu, nessa segunda-feira (5), alerta sobre a venda não autorizada de medicamentos para emagrecer por meio da internet, como Mounjaro e Ozempic. Conforme o comunicado, anúncios falsos circulam nas redes sociais indicando que os remédios estão à venda no site oficial da agência reguladora.
Segundo a Anvisa, os anúncios são falsos, uma vez que a agência não comercializa qualquer medicamento, nem serve de intermediária para sua venda. De acordo com o alerta, para conferir veracidade ao anúncio, as publicações apresentam a marca de tradicionais veículos de mídia, como o g1.
Ao clicar no link “saiba mais”, o usuário lê a mensagem “Mounjaro agora disponível no site da Anvisa com valor reduzido”, sendo encaminhado para um site externo. Além disso, notícias falsas estão disponíveis na internet em links que simulam o site da Anvisa.
Nesse sentido, a agência adverte para que os usuários não cliquem em links relacionados, além de denunciarem as publicações em casos de anúncios de venda de medicamentos pela Anvisa. Veja exemplos abaixo:



Mounjaro chega às farmácias brasileiras em maio
A farmacêutica Eli Lilly anunciou, no último dia 25, que antecipou a comercialização do medicamento Mounjaro (tizerpatida) no Brasil. O remédio, utilizado para o tratamento de diabetes mellitus tipo 2, com efeito para emagrecimento, chegará às farmácias brasileiras no início de maio deste ano, com valores a partir de R$ 1.406,75.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu a aprovação regulatória ao medicamento concorrente do Ozempic em setembro de 2024. Segundo o Conselho Federal de Farmácia (CFF), a aprovação ocorreu após estudos mostrarem que o Mounjaro é capaz de reduzir os níveis de açúcar no sangue e promover a perda de peso em níveis inéditos com segurança. Em resumo, a injeção semanal faz com que indivíduos tenham um controle glicêmico semelhantes ao de pessoas sem diabetes.
A antecipação das vendas ocorreu após a decisão da Anvisa, publicada na última quarta-feira (16), de que os medicamentos agonistas GLP-1, também conhecidos como “canetas emagrecedoras”, só poderão ser vendidos com retenção da receita. A nova regra entrará em vigor daqui a 60 dias.
Segundo a Anvisa, a prescrição médica ocorrerá em duas vias, em que uma receita ficará retida na farmácia, assim como acontece com os antibióticos. A validade das receitas será de até 90 dias a partir da data de emissão. A agência também esclareceu que medida não proíbe a prescrição do medicamento para finalidades diferentes das descritas na bula, como para o emagrecimento.
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