Engana-se quem pensa que o auxílio maternidade do INSS é um direito exclusivo de quem está com a carteira assinada. Em 2025, mulheres que perderam o emprego, mas ainda mantêm o chamado vínculo previdenciário, também podem receber esse importante benefício. E em um país onde quase metade das famílias é chefiada por mulheres, essa informação faz toda a diferença.
O que é a qualidade de segurada?
Para garantir o direito ao benefício, mesmo desempregada, é necessário estar no chamado período de graça do INSS — uma regra que mantém o vínculo com a Previdência mesmo sem contribuições recentes. Esse prazo varia conforme o histórico da contribuinte:
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12 meses após a última contribuição (regra geral);
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24 meses, se a mulher tiver contribuído por mais de 120 meses ao longo da vida;
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36 meses, se, além das 120 contribuições, estiver registrada no SINE ou tiver recebido o seguro-desemprego.
Esses prazos são contados a partir da última contribuição ao INSS. Se a gestante estiver dentro desse intervalo, mantém a chamada qualidade de segurada, condição obrigatória para receber o auxílio.
Requisitos para receber o benefício
Além de estar dentro do período de graça, a mulher deve ter feito ao menos uma contribuição ao INSS antes de engravidar. Isso vale tanto para quem contribuiu como empregada com carteira assinada quanto para contribuintes individuais, facultativas ou MEIs.
É importante frisar: quem nunca contribuiu ao INSS não tem direito ao auxílio maternidade. Portanto, mesmo que esteja fora do mercado formal, é possível contribuir como segurada facultativa para manter o direito.
Como solicitar o auxílio maternidade online
O pedido pode ser feito totalmente pela internet, por meio da plataforma Meu INSS. Veja o passo a passo:
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Acesse o site meu.inss.gov.br ou o aplicativo Meu INSS;
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Faça login com CPF e senha do Gov.br;
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Clique em “Salário-maternidade”;
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Preencha as informações solicitadas;
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Envie os documentos obrigatórios (como certidão de nascimento ou atestado médico);
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Acompanhe o andamento diretamente pela plataforma.
Caso surjam dúvidas, o atendimento do INSS pode ser feito pelo telefone 135 ou pelo próprio site. A análise do pedido costuma ocorrer em até 45 dias, e o pagamento é feito diretamente na conta bancária informada.
Quais documentos são exigidos?
Entre os principais documentos que podem ser solicitados estão:
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Documento de identidade com foto (RG ou CNH);
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CPF;
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Certidão de nascimento do bebê (para pedidos pós-parto);
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Atestado médico (em caso de gravidez);
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Comprovante de contribuições (caso necessário);
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Comprovante de vínculo com o INSS, como carteira de trabalho ou guias de pagamento.
Por que esse direito é tão importante?
O nascimento de um filho representa não só uma transformação na rotina, mas também um impacto significativo na renda familiar — principalmente quando a mãe está fora do mercado de trabalho. O auxílio maternidade é um suporte financeiro essencial para garantir condições mínimas de cuidado nesse período tão delicado.
Além disso, o benefício reforça a proteção social às mulheres em situação de vulnerabilidade, combatendo desigualdades históricas e dando respaldo a milhares de famílias brasileiras.
Informação é poder
Se você conhece uma mulher que está desempregada e grávida — ou acabou de ter filho —, compartilhe essa informação. Muitas ainda desconhecem esse direito e deixam de receber um benefício que pode fazer toda a diferença.
Lembre-se: contribuir ao INSS, mesmo fora do mercado formal, é a chave para manter esse e outros direitos previdenciários. E com o avanço da digitalização, todo o processo pode ser feito de forma prática e sem sair de casa.
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