O Itaú Unibanco (ITUB4) voltou aos holofotes do mercado após divulgar um pacote robusto de retorno ao acionista: dividendos generosos, bonificação de ações e programa de recompra. As medidas reforçam o posicionamento do banco como um dos ativos mais sólidos do setor financeiro brasileiro em 2025.
Mas a pergunta que muitos investidores fazem é: compensa comprar ações diretamente do Itaú ou se expor ao banco via Itaúsa (ITSA4)? A seguir, destrinchamos os dados mais recentes, as vantagens de cada estratégia e o que esperar do banco neste ano.
Balanço forte e payout atrativo
O Itaú apresentou um dos balanços mais consistentes entre os grandes bancos. Com um payout de cerca de 70%, o banco vem entregando aos acionistas dividendos consistentes, o que tende a agradar tanto investidores de longo prazo quanto aqueles focados em geração de renda.
Além dos proventos, o Itaú anunciou uma bonificação de ações e um programa de recompra, reforçando o compromisso com a remuneração do acionista e indicando confiança na valorização dos papéis.
Itaú x Itaúsa: qual escolher?
A Itaúsa, holding que detém participação significativa no Itaú, é uma alternativa comum para quem deseja se expor ao banco pagando um preço nominalmente menor por ação. Além disso, existe uma política informal — mas consistente — da Itaúsa de repassar 100% dos dividendos recebidos do Itaú aos seus acionistas.
Ou seja, ao adquirir ações da Itaúsa, o investidor acaba participando indiretamente dos lucros do Itaú, com o benefício adicional de uma ação mais acessível e potencialmente menos volátil.
Quando Itaúsa faz mais sentido?
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Para investidores com menor capital para aportes mensais;
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Para quem busca diversificação automática (já que a Itaúsa também possui outras participações);
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Para quem quer entrar no setor financeiro com menos exposição direta.
Quando o Itaú é a melhor escolha?
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Para quem quer investir diretamente no “filé” do setor bancário;
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Para carteiras com foco em ações premium e histórico consistente;
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Para quem deseja acompanhar de perto os movimentos estratégicos do banco, como a recompra e bonificação.
Preferencial ou ordinária: qual ação escolher?
Um ponto técnico, mas relevante: a ação preferencial (ITUB4) do Itaú, por política, costuma pagar 10% a mais de dividendos em relação à ordinária (ITUB3). Ou seja, em uma análise puramente de rentabilidade com foco em proventos, a ITUB4 tende a ser mais vantajosa — especialmente para quem investe com foco em dividendos.
Perspectivas para 2025: um ano mais conservador
Apesar do pacote atrativo e do bom desempenho, analistas apontam que 2025 pode ser um ano mais conservador para os bancos. A alta da inadimplência e o cenário macroeconômico mais desafiador são fatores que exigem cautela, mas o Itaú tende a sofrer menos com essas turbulências.
A consolidação da marca, a diversificação de receitas e a gestão eficiente colocam o banco em posição privilegiada para enfrentar o que vem pela frente — e continuar remunerando bem seus acionistas.
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