Durante evento com empresários chineses, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a chegada de R$ 27 bilhões em investimentos da China no Brasil, reforçando a aliança estratégica entre os dois países. Em seu discurso, Lula defendeu o multilateralismo como base para o comércio internacional e criticou as políticas protecionistas dos Estados Unidos, classificando-as como um risco à paz global.
“O protecionismo pode levar à guerra. O que queremos é o multilateralismo e o livre comércio”, declarou Lula, citando que a harmonia entre as nações, desde a Segunda Guerra Mundial, foi sustentada pela cooperação internacional e não por barreiras econômicas.
Educação como base para o avanço tecnológico
Lula aproveitou a ocasião para enfatizar a necessidade de investimentos em educação como pilar para que o Brasil se torne competitivo no cenário global. Ele afirmou que, para exportar produtos de maior valor agregado, o país precisa investir pesado em engenharia, matemática, ciência e qualidade.
“O ideal não é exportar só soja. É exportar inteligência, exportar conhecimento. E isso só se conquista com educação”, disse o presidente.
China: de adversária a exemplo de parceria
O presidente também rebateu a visão ocidental de que a China seria uma ameaça ao comércio mundial. Segundo ele, o país asiático tem atuado como um parceiro confiável para economias emergentes, especialmente aquelas historicamente negligenciadas.
“A China tem sido exemplo de país que quer fazer negócios com quem foi esquecido por muitos outros nas últimas décadas”, afirmou Lula.
“Parceria incontornável”
Ao fim do discurso, Lula garantiu que a relação entre Brasil e China será indestrutível. Além do comércio, ele destacou a importância de laços culturais, acadêmicos e tecnológicos, defendendo o intercâmbio entre estudantes e pesquisadores dos dois países.
“Brasil e China serão parceiros incontornáveis. Essa relação será uma via de mão dupla: vendemos e compramos. É um jogo de ganha-ganha”, concluiu o presidente.
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