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“Camaçari foi escolhida por seu perfil econômico extremamente relevante na Bahia e no Nordeste. A cidade abriga o maior polo industrial do estado, com forte presença do setor petroquímico, automotivo, energia, logística e tecnologia. É um centro dinâmico, com demanda crescente por hospedagem qualificada, tanto para o público corporativo quanto para o turismo regional”, conta Rafael Freire, fundador da PPA Royal Estate.A expectativa é que a taxa de ocupação do hotel fique entre 85% e 95% todos os meses. Freire explica que o rendimento do investidor pode variar de acordo com a performance do hotel, ocupação e tarifa média, mas estima que ele possa atingir 1% ao mês sobre o valor investido, o que representa 12% ao ano. “É importante destacar que este é um investimento de médio a longo prazo, com potencial de valorização patrimonial além da geração de renda mensal”, ressalta.Vantagens e riscosO investimento em acomodações de hotel geralmente é considerado uma opção atraente para diversificar um portfólio de investimentos, como explica Juliana Carbonari, gerente de Negócios para o segmento de Hotéis e Hospitalidade da consultora JLL. “As principais vantagens incluem a possibilidade de renda passiva através da locação da unidade por meio do pool de locação, valorização do imóvel ao longo do tempo, e a gestão profissional oferecida pela administradora do hotel, que tira do proprietário a necessidade de acompanhar a operação hoteleira”, diz ela.Segundo a especialista, a modalidade é mais indicada para investidores com perfil de médio a longo prazo, que estão dispostos a assumir um certo nível de risco. “É particularmente atraente para aqueles que desejam investir no mercado imobiliário sem se preocupar com a gestão direta do imóvel. Também pode ser interessante para investidores que apreciam o setor de hospitalidade e turismo e estão confortáveis com as peculiaridades desse mercado.”Os principais riscos incluem a flutuação na demanda turística, que pode afetar a performance do empreendimento e, consequentemente, o retorno financeiro, e uma possível má gestão do hotel, que pode impactar negativamente a reputação e o desempenho do empreendimento. Além disso, mudanças econômicas, como crises no setor de turismo ou alterações nas taxas de juros podem afetar a rentabilidade e o valor do imóvel.Por isso, antes de fechar negócio, Carbonari recomenda que o investidor pesquise a reputação e o histórico da administradora do hotel, analisando cuidadosamente o contrato de investimento. Ele também deve compreender as projeções financeiras e compará-las com o desempenho real de empreendimentos similares.“É crucial avaliar a localização do hotel, seu potencial turístico e a concorrência na região. Também é importante considerar os custos associados, como taxas de condomínio e manutenção, e entender claramente como será calculado o retorno sobre o investimento. Por fim, consultar um advogado especializado em direito imobiliário e um consultor financeiro pode ajudar a tomar uma decisão mais informada”, orienta.