Casemiro poderá ser bastante útil à seleção.
Casemiro poderá ser bastante útil à seleção se atuar centralizado na proteção dos defensores, dando mais condições para os laterais avançarem, em um esquema tático com um trio no meio campo (um volante e um meio-campista de cada lado). Não dá mais para Casemiro, um volante de pouca mobilidade, jogar no esquema com dois no meio campo e quatro na frente, como fez a seleção com Dorival Junior.
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Nesta semana, o craque Rodri voltou a jogar por 15 minutos pelo Manchester City após ficar 8 meses parado por causa de um grave contusão. Ele voltou e no mesmo jogo De Bruyne se despediu da torcida do City após tantos títulos e glórias. Os dois se completavam. O volante Rodri, centralizado, é o pensador, articulador, o elo, a ponte entre todos os jogadores do meio para frente. Fez muita falta. De Bruyne se movimenta por todos os lados do meio para frente, passa, cruza e finaliza com enorme eficiência.Nesta semana, Modric, 39 anos, se despediu da torcida do Real Madrid. Espero vê-lo jogar na Copa do Mundo do próximo ano pela Croácia. Modric desliza por todas as partes do campo com passes precisos, belíssimos e eficientes. A bola, agradecida, beija seus pés.Falta a seleção brasileira um craqueRepito, há mais de 20 anos, que falta a seleção brasileira um craque no meio campo, como Modric, Rodri, Pedri e outros europeus. Rodri e Pedri formam a dupla de meio campo da seleção da Espanha. O Brasil não tem mais este craque meio-campista porque não produz, já que os garotos bons de bola são deslocados para atuarem mais a frente, como se o meio campo não fosse essencial na formação de um grande time.
O Brasil não tem mais este craque meio-campista porque não produz.
Se Oscar, do São Paulo, tivesse ido para a Europa no inicio de sua carreia, certamente teria sido um craque meio-campista de prestígio mundial, por causa de seus belos passes e ampla visão do conjunto. Assim ele jogou nesta semana pelo São Paulo, vindo mais de trás.Cruzeiro embala na temporadaEm mais uma boa atuação do Cruzeiro, na vitória por 3×0 contra o Vila Nova de Goiás pela Copa do Brasil, Leonardo Jardim mudou a formação tática. O time jogou com uma dupla de atacantes (Kaio Jorge e Gabigol) e com Matheus Pereira como um armador da direita para o centro, além de voltar para marcar pelo lado. Além dos três, a equipe tinha um trio no meio campo formado por Cristian, Eduardo e Romero. O técnico passou a ter duas ótimas opções táticas.Eu não gosto do esquema tático tradicional usado pela maioria dos times brasileiros com dois volantes em linha, um meia de ligação centralizado, dois pontas e o centroavante, todos com posições fixas. Os treinadores, sem perder a razão e a organização tática, precisam criar, ousar e sonhar. A vida é sonho.*Tostão é cronista esportivo, participou como jogador das Copas de 1966 e 1970.