Nvidia surpreende com salto de 69% na receita e Petrobras anuncia emissão de R$ 3 bilhões em debêntures

A Nvidia divulgou seus resultados trimestrais e surpreendeu o mercado ao reportar uma receita de US$ 44 bilhões, representando um crescimento de 12% em relação ao trimestre anterior e 69% na comparação anual. O forte desempenho foi puxado, principalmente, pela área de data centers, que gerou US$ 39 bilhões em receita — uma alta de 73% sobre o mesmo período do ano passado.

As ações da companhia chegaram a subir mais de 5% na pré-abertura da Nasdaq, ultrapassando os US$ 140, o que também deve beneficiar as BDRs da empresa negociadas no Brasil (região dos R$ 16). A Nvidia mantém parcerias estratégicas com empresas como AMD, Arista e Marvell, formando um ecossistema de inovação em inteligência artificial e infraestrutura tecnológica.

O setor de data centers, que exige alto consumo de energia, é o principal vetor de crescimento da companhia. Em dois anos, a receita da Nvidia nesse segmento saltou de US$ 10 bilhões para quase US$ 40 bilhões. Além de expandir suas operações nos EUA, Europa e Oriente Médio, a empresa pode, futuramente, investir em projetos de data centers no Brasil, graças ao potencial de energia renovável do país.

Governo brasileiro recorre a fundos privados para cobrir rombo fiscal

Enquanto isso, no Brasil, o governo anunciou a intenção de resgatar até R$ 8,5 bilhões de fundos privados, sendo R$ 1,4 bilhão já requisitado por meio de ofícios enviados ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal. O objetivo é compensar o recuo parcial no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e reduzir os efeitos do congelamento de gastos públicos.

Apesar da arrecadação crescente, o aumento das despesas e o endividamento elevado exigem manobras fiscais emergenciais, como o uso de recursos de fundos públicos para equilibrar o orçamento.

Petrobras anuncia emissão de R$ 3 bilhões em debêntures

Ainda no campo fiscal, a Petrobras comunicou a aprovação de uma nova emissão de debêntures no valor de R$ 3 bilhões, com o intuito de reforçar o caixa para despesas, amortização de dívidas e novos investimentos.

Essa nova dívida surge em meio a um cenário de maior escrutínio sobre a gestão financeira das estatais, como Petrobras e Banco do Brasil, especialmente diante da influência do governo federal — seu controlador majoritário.

Mesmo com lucro líquido sólido no 1T25, a Petrobras teve leve aumento na alavancagem, o que pode limitar distribuições futuras de dividendos, já que o endividamento é um dos parâmetros considerados na política de remuneração da companhia.

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