
Aeroporto Estadual de Sorocaba ‘Bertram Luiz Leupolz’ é um dos mais importantes do mundo na manutenção de aeronaves executivas. Conheça a rotina do aeroporto de Sorocaba
Com operações iniciadas nos anos de 1940, com o aeroclube da cidade, o Aeroporto Estadual de Sorocaba – Bertram Luiz Leupolz cresceu, evoluiu e se transformou em um dos mais importantes do mundo na manutenção de aeronaves executivas.
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Em 2024, foram quase 24 mil pousos e decolagens. Mais de 2,8 mil aeronaves ficaram no local, e a tendência é que esses números aumentem ainda mais com o processo de internacionalização, que está na fase final.
Para além do saguão, e das pistas de pousos e decolagens, as operações de um aeroporto requerem um grande trabalho de vários setores, com dezenas de pessoas, para que as aeronaves, a tripulação e os passageiros possam voar em segurança.
No Dia do Aeroporto, celebrado neste sábado (31), o g1 acompanhou um pouco do dia a dia do local, que tem atividades complexas que exigem rigor, precisão e sincronia.
Da administração até a decolagem
Profissionais da torre de controle do Aeroporto de Sorocaba (SP)
Marcel Scinocca/g1
Todo o trabalho começa na administração da concessionária que cuida do local. De lá, partem e são cumpridas ordens e decisões estratégicas do grupo que impactam em toda a operação. No total, são pelo menos dez profissionais. Em todo o aeroporto, incluindo as oficinas de manutenção, o número passa de mil.
A Torre de Controle de Tráfego Aéreo (TWR) é o centro de toda a operação. Atentos, controladores de voo, em segundos, definem estratégias e tomam decisões que garantem a segurança e a integridade de milhares de procedimentos de pousos e decolagens ao longo do ano.
O g1 acompanhou a decolagem de um helicóptero, desde o pedido para o procedimento, até a orientação final, o que durou cinco minutos. A torre funciona das 6h até as 23h. Entretanto, neste intervalo, o local ainda está habilitado para receber voos.
Ao lado dos controladores, meteorologistas que atuam em conjunto alimentam informações sobre as condições climáticas, garantindo ainda mais segurança para os procedimentos aéreos.
Profissional durante abastecimento no Aeroporto de Sorocaba (SP)
Marcel Scinocca/g1
Já o abastecimento no aeroporto é feito de forma diferenciada. Em vez dos hidrantes subterrâneos, usados nos aeroportos com grande quantidade de voos comerciais, caminhões-tanque é que vão até as aeronaves.
O procedimento apresenta variação de tempo, que depende da aeronave, da capacidade do tanque e do plano de voo. Há um equipamento que consegue enviar até quatro mil litros de querosene de aviação por minuto.
E não é só abastecer. Há muitos detalhes no processo, como um cabo que serve para dissipar a energia eletrostática da aeronave, evitando incidentes, como incêndios.
Dentro do aeroporto, um caminhão está sempre pronto para atender eventuais ocorrências, como no caso em que uma aeronave pousou de barriga no aeroporto, em fevereiro deste ano. Sempre apostos também, a brigada da Embraer, a gigante brasileira que também tem operações no aeroporto.
Internacionalização
E o que já é referência vai ter ainda mais potencial com o processo de internalização, que já está no final, restando apenas algumas pendências. Em todo o local, já há os indícios do processo, com equipamentos e dependências obrigatórias nesse tipo de tráfego. O local já conta, por exemplo, com salas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Polícia Federal.
Administração do Aeroporto de Sorocaba (SP)
Marcel Scinocca/g1
Profissional da administração do Aeroporto de Sorocaba (SP)
Marcel Scinocca/g1
Entrada da torre de controle do Aeroporto de Sorocaba (SP)
Marcel Scinocca/g1
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