É possível ganhar até 26% ao ano com renda fixa? Veja como investir com segurança e alta rentabilidade

Com o avanço da taxa Selic e o crescimento de plataformas alternativas de investimento, a renda fixa voltou a ganhar destaque — agora, com promessas de retornos que ultrapassam os 20% ao ano. Mas será que esses investimentos são seguros? E o que é preciso saber antes de aplicar? Um dos exemplos mais citados é o CRI Harmony Vila Maria, disponível na plataforma PeerBR, que oferece rentabilidade de CDI +6,5% ao ano, o que equivale a mais de 20% ao ano com isenção de imposto de renda.

A escada de risco da renda fixa: do Tesouro Direto aos CRIs

No mundo dos investimentos, segurança e retorno costumam andar em lados opostos. No primeiro degrau da escada de risco, estão os títulos do Tesouro Direto, considerados os mais seguros, mas com rentabilidades mais baixas. Subindo um pouco, encontramos CDBs, LCIs e LCAs, emitidos por bancos e protegidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos). Estes oferecem retornos um pouco maiores e ainda contam com boa segurança.

Já os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e CRAs (do agronegócio) são produtos mais arriscados, emitidos por securitizadoras, sem a proteção do FGC — porém, oferecem rentabilidades superiores e isenção de imposto de renda. É nesse segmento que encontramos oportunidades como o CRI Harmony Vila Maria.

O CRI Harmony Vila Maria: retorno de CDI+6,5% com isenção de IR

Oferecido na plataforma PeerBR, o CRI Harmony Vila Maria tem rentabilidade de CDI +6,5% ao ano. Com a Selic em 14,25% e o CDI próximo de 14,15%, o rendimento atual do título é de 20,65% ao ano, podendo ultrapassar 21,4% caso a Selic suba para 15% — como prevê parte do mercado.

Além do alto rendimento, esse investimento conta com isenção de IR, o que equivale, em termos líquidos, a quase 26% ao ano se comparado com aplicações tributadas. O valor mínimo de investimento é de R$ 1.000 e o prazo é inferior a dois anos, o que reduz os riscos ligados à duração do título.

Garantias e segurança do investimento

Mesmo sem o FGC, o CRI Harmony Vila Maria oferece diversas camadas de garantia:

  • Terreno do projeto como garantia real

  • Aval da incorporadora Oxe Engenharia

  • Aval do sócio na pessoa física

  • Fundo de reserva equivalente a três meses de juros

  • Classificação com nível de garantia 5, o mais alto da plataforma PeerBR

As garantias somam 160% do valor da dívida, o que reforça a segurança da operação e mitiga os riscos de inadimplência.

Recebíveis judiciais: retorno de até 32,5% ao ano

Outra opção oferecida na PeerBR são os recebíveis judiciais, como a Cesta INSS, que promete rentabilidade de até 32,5% ao ano, também com garantia nível 5. Esses ativos são baseados em processos já ganhos contra o INSS e que estão em fase de pagamento.

A operação funciona da seguinte forma: a GCB, dona da plataforma, compra esses créditos com desconto dos beneficiários, e repassa os valores integrais aos investidores quando o INSS realiza o pagamento.

Com R$ 1.000 aplicados, o investidor pode receber R$ 2.478 ao final do período, contra R$ 1.538 se investisse em uma aplicação tradicional que rende 100% do CDI.

Como montar sua escada de investimentos com segurança

Antes de buscar esses retornos mais agressivos, é fundamental respeitar a ordem da escada de risco:

  1. Reserva de emergência em produtos com liquidez diária e alta segurança (Tesouro Selic ou CDBs com liquidez)

  2. CDBs, LCIs e LCAs de médio prazo, com garantia do FGC

  3. Investimentos estruturados como CRIs, CRAs e recebíveis judiciais, com percentual limitado da carteira (ex: até 10%)

A diversificação é o segredo. Investir tudo em um único ativo, por mais atrativo que pareça, aumenta o risco da carteira. O ideal é alocar uma parte em investimentos de alta liquidez e segurança, outra parte em ativos com retorno intermediário e uma fatia menor em produtos de maior risco e retorno, como o CRI Harmony ou os recebíveis da Cesta INSS.

O post É possível ganhar até 26% ao ano com renda fixa? Veja como investir com segurança e alta rentabilidade apareceu primeiro em O Petróleo.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.