Barco com Greta e Thiago Ávila é detido por Israel; Itamaraty pede libertação

O barco com ativistas ligados à organização Coligação da Flotilha da Liberdade, que tentavam levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza, foi interceptado pela marinha de Israel, nesse domingo (8). A informação foi confirmada pela associação em uma rede social. Entre os detidos, estão o ativista brasileiro Thiago Ávila e a ativista sueca Greta Thunberg. Nesta segunda-feira (9), o governo brasileiro, através do Ministério das Relações Exteriores, publicou uma nota solicitando a libertação dos ativistas.

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A embarcação, identificada como “Madleen”, transportava alimentos e medicamentos e tinha como objetivo abrir um canal de acesso humanitário à Faixa de Gaza. O barco integra o movimento da Coligação da Flotilha da Liberdade, que promove campanhas internacionais para acabar com o bloqueio imposto por Israel ao território palestino.

Segundo o Itamaraty, Israel deteve 12 ativistas que estavam a bordo, entre eles Ávila, natural do Distrito Federal e atual coordenador da Coligação da Flotilha da Liberdade. Greta Thunberg, conhecida mundialmente por sua atuação em defesa do meio ambiente e dos direitos humanos, também estava entre os detidos.

No comunicado, o governo brasileiro destacou o princípio da liberdade de navegação em águas internacionais e pediu a libertação imediata dos tripulantes. “O Brasil insta o governo israelense a libertar os tripulantes detidos”, diz a nota.

O texto reforça ainda a necessidade de que Israel suspenda as restrições à entrada de ajuda humanitária em Gaza. “O Brasil reitera a necessidade de que Israel remova imediatamente todas as restrições à entrada de ajuda humanitária em território palestino, de acordo com suas obrigações como potência ocupante”, continua o comunicado.

A interceptação do barco ocorreu após o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, ter anunciado que o Exército israelense não permitiria que a embarcação chegasse a Gaza. Ele afirmou ainda que os tripulantes seriam escoltados e deportados.

O Itamaraty informou que as Embaixadas brasileiras na região estão em alerta para prestar assistência consular aos brasileiros detidos, caso necessário, conforme prevê a Convenção de Viena sobre Relações Consulares e o direito internacional.

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