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IA da Meta poderia aprovar atualizações sem revisão humanaA Molly Rose Foundation liderou a articulação da carta após uma investigação da NPR revelar que a Meta estaria implementando mudanças significativas em seus processos internos. Segundo a reportagem, atualizações de algoritmos e recursos de segurança passariam a ser aprovadas automaticamente por sistemas de IA, sem revisão humana.Essa mudança permitiria à Meta acelerar o lançamento de novos recursos no Facebook, Instagram e WhatsApp. No entanto, ex-executivos ouvidos sob anonimato alertaram que a estratégia poderia “aumentar os riscos para os usuários”, ao reduzir a capacidade de prevenir falhas ou abusos antes que as mudanças sejam implementadas.Além disso, a NPR apontou que a empresa estaria estudando automatizar revisões em áreas sensíveis, como risco juvenil e desinformação.Ofcom e Meta respondem às críticasEm resposta pública, um porta-voz da Ofcom declarou:“Deixamos claro que os serviços devem nos informar quem completou, revisou e aprovou sua avaliação de risco. Estamos considerando as preocupações levantadas nesta carta e responderemos oportunamente.”Já a Meta negou que esteja delegando decisões críticas de segurança exclusivamente à inteligência artificial.“Não estamos usando IA para tomar decisões sobre risco”, afirmou a empresa. “Nossos especialistas construíram uma ferramenta que ajuda equipes a identificar quando requisitos legais e de política se aplicam a produtos específicos. Usamos tecnologia, supervisionada por humanos, para melhorar nossa capacidade de gerenciar conteúdo prejudicial.”Meta também é acusada por usuários de AndroidA Meta foi acusada de rastrear o histórico de navegação na internet de usuários de celulares Android. A gigante da tecnologia teria começado a realizar estas ações em setembro de 2024.De acordo com um grupo de cientistas da computação afiliados à IMDEA Networks (Espanha), Radboud University (Holanda) e KU Leuven (Bélgica), a mesma prática era utilizada pelo Yandex desde 2017. Esta empresa é uma concorrente russa do Google.O relatório divulgado pelos pesquisadores aponta que a tática cruzava os dados de um mecanismo que monitora a interação do usuário com as propagandas de um site, o Meta Pixel, com os aplicativos do Facebook e Instagram. Isso permitia que a Meta ligasse a atividade da pessoa ao endereço IP registrado nos aplicativos de redes sociais.