Deputada faz ‘chamado’ a Oruam e se justifica após repercussão; veja

A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) usou as redes sociais, neste final de semana, para ‘orientar’ o rapper Oruam sobre como se organizar politicamente, ao responder um tweet do artista, que esteve na comunidade morro Santo Amaro, no Rio de Janeiro, para prestar solidariedade aos familiares de Herus Guimarães, morto em uma operação policial.Erika afirmou que não existe “saída individual” para a resolução de problemas estruturais, e que apenas a organização coletiva é capaz de promover o avanço na discussão desses temas.“Muita gente já te indicou leituras importantes, mas a transformação vem, principalmente, da organização coletiva. Não existe saída individual pra problemas que são estruturais”, iniciou a deputada do Psol, que continuou.

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“Tudo isso é organização popular. É fazer revolução com o pé no chão. Se quiser construir junto, tô por aqui. De verdade. Estamos juntos”, escreveu Erika Hilton no Twitter.Deputada se justificaApós a repercussão, Erika Hilton usou as redes sociais para justificar sua posição. A parlamentar afirmou ter ciência de falas consideradas problemáticas do artista, além da sua ligação com seu pai, o traficante Marcinho VP.A deputada explicou ainda que não fez qualquer convite para que Oruam se filie a algum partido de esquerda, e que não é ela a responsável, mas sim a Justiça, por investigar as declarações do cantor.”Não conversei com Oruam ontem por ser fã, por apoiar suas falas misóginas, seu pai ou seu tio […] Conversei porque ele prestou apoio à família de uma vítima da PM. Porque foi protestar ao lado de uma comunidade que foi atacada a tiros por fazer uma festa junina. Porque ele queria saber como se organizar politicamente”, escreveu a deputada.”Oruam não foi convidado pra entrar em partido, pra ir em reunião de conjuntura ou vestir determinada camisa. E pessoas com ligações a facções criminosas já estão na política, aliás, não pelas mãos da esquerda. Apenas falei que, se for do interesse dele, ele pode conhecer gente que está muito próxima da realidade dele, e faz cotidianamente, de forma organizada, o que ele fez ao protestar contra a violência da PM.”, pontuou a parlamentar.Quem é Oruam?Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, nascido em março de 2001, é filho do traficante Marcinho VP, um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das principais organizações criminosas do país.Ele também é afilhado de Elias Maluco, traficante conhecido por ter ordenado a participado do assassinato do jornalistra Tim Lopes, em 2002.

Se os filhos fossem responsáveis pelos crimes dos pais, metade dos gays do Brasil estariam presos por homofobia.Não conversei com Oruam ontem por ser fã, por apoiar suas falas misóginas, seu pai ou seu tio.Conversei porque ele prestou apoio à família de uma vítima da PM.…— ERIKA HILTON (@ErikakHilton) June 9, 2025

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