As campanhas de orientação sobre como evitar o costume bestial do assédio vêm se tornando uma boa oportunidade para homens e lésbicas reinventarem-se em pessoas capazes de uma conquista pacífica e cordial.O próximo São João oferece a atividade de campo da vida prática ao alcance de todas e todos verificarem mudança de comportamento significativa nas abordagens, podados os excessos e insistências ilegais.“Forró com respeito”: se a “mina” diz não… é não; seguir a “mina” de forma acintosa… é crime; impor uma relação por força de algum poder, seja econômico, social ou político… não pode; agarrar a pulso… nem tentem!Conforme revelou reportagem d’A TARDE de domingo, iniciativas de produzir valores protetivos de convívio amoroso e erótico, validado pelas “mina junina”, buscam empoderar vítimas das grosserias dos “queixões”.A contínua metamorfose de uma civilização, como se vê na Bahia, implica aprimorar os padrões de sociabilidade, tendo o amor como o sentimento supremo, apoiado pelas virtudes da generosidade e da empatia.Sendo assim,a campanha “Oxe, me respeite” alinha a ação comunicacional da Secretaria das Mulheres do Estado da Bahia ao momento contemporâneo de renovação da “paquera”.Ao se tentar uma reciprocidade, as melhores chances de êxito ocorrem quando a corte se faz com charme e inteligência, trocando-se tacapes pela arte da sedução.A prioridade estabelecida pelo governo do Estado para a questão alimenta a sociedade civil de bons exemplos, verificando-se a busca de capacitação dos homens no conhecimento da lei.O equilíbrio, ou o meio termo, é o atalho razoável para a prática virtuosa, nem ficar parado esperando pela sorte, nem ir com força, pois o pote quebra por excesso de sede.
Editorial: Respeita as “mina junina”
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