Um homem, de 33 anos, foi indiciado por estupro de vulnerável após beijar à força uma criança de 6 anos dentro de uma farmácia localizada no bairro Padre Eustáquio, na região Noroeste de Belo Horizonte. O crime foi registrado na última quarta-feira (11).
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De acordo com o histórico, a menina estava com a mãe, que foi até o balcão da drogaria para pedir alguns medicamentos. Nesse momento, a criança foi abordada pelo suspeito, que a agarrou e a beijou. O inquérito foi concluído nessa quarta-feira (17).
A mãe da menina acionou a gerência do local e pediu as imagens de câmeras de segurança, que flagraram o crime. O homem foi levado a uma Delegacia de Polícia Civil e preso em flagrante. Mais tarde, a polícia solicitou a conversão da prisão em preventiva, e teve o pedido atendido pela Justiça.
“O homem usou o direito de permanecer em silêncio e não falou nada sobre os fatos. A gerência do local informou que o suspeito é Pessoa com Deficiência (PCD), que ele tem esquizofrenia, o que pode ter motivado os fatos”, afirmou a delegada Karla Moreira, da Delegacia de Plantão Especializada em Atendimento à Mulher.
Tratamento psiquiátrico
Durante as investigações, a Polícia Civil ouviu a mãe do suspeito, que confirmou que o homem faz tratamento psiquiátrico, mas disse que ele nunca tinha apresentado comportamentos desse tipo. O homem não tinha passagens na polícia.
Diego Lopes, da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), explicou: “Segundo ela, ele tem contato com crianças e vizinhos nas proximidades em que mora e que nunca importunou ou atacou nenhuma dessas crianças”.
“A gente sempre menciona a ideia de que o autor desse tipo de crime pode ser qualquer pessoa e que, independente de classe social, independente de local, independente de perspectivas, pode ser qualquer pessoa”, alertou o delegado.
A Polícia investiga se há de fato um diagnóstico de esquizofrenia.
“Essa situação nos chama muito a atenção, o fato que um estupro de vulnerável, ele aconteceu em cerca de 2 segundos. Isso é um alerta que nós precisamos de demonstrar aos pais a necessidade de vigilância. A mãe estava comprando alguns medicamentos e em 3, 4 segundos o abuso sexual aconteceu”, completou.
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