O “raio-x” da natureza

Precisão nos dados coletados, com alta probabilidade de serem verdadeiros; velocidade na transmissão dos relatórios; instantaneidade favorecendo debate em tempo real; armazenamento seguro de informações.Estes são alguns dos benefícios da missão liderada pelo cientista brasileiro Renato Borges, visando favorecer a produção incessante de conhecimento sobre os biomas Amazônia e Cerrado.Para maior honra, o pesquisador orienta colegas da Espanha e do Reino Unido, associados à empreitada em prol do meio ambiente, tendo a chancela do Instituto dos Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas (IEEE).O estabelecimento eleva o Brasil ao topo da ciência, ao ser reconhecido como a maior organização técnica profissional do mundo dedicada ao avanço das novas tecnologias utilizadas para o bem do planeta Terra.O projeto, denominado “Perception”, tem o objetivo de desenvolver uma plataforma, combinando ferramentas de análise e “escaneamento” de áreas tidas como “críticas” devido aos séculos de devastação.O provável alerta, emitido a partir de análises qualitativas, em contrapartida, vai ajudar investidores a buscar atividades agrícolas e extrativistas com boas chances de margens de lucro sem precisar poluir.O alcance do trabalho, conforme saiu n’A TARDE de ontem, em reportagem de alto de página, tem vocação para municiar gestores públicos e privados, nas escolhas de ações com possível impacto ambiental.O equipamento permite a captação das imagens por meio de sensores terrestres conectados a satélite, gerando plena confiabilidade por meio de aplicação de metodologias baseadas em hipóteses plausíveis e refutáveis.Além de produzir “chapas de raio-x”, mal comparando à corriqueira rotina hospitalar, um ganho considerável do auspicioso engenho é o de viabilizar a previsão de intempéries originadas por desequilíbrios climáticos.Numa segunda etapa, já planejada, serão monitorados outros biomas, bem como a zona costeira, identificando-se áreas de risco, ao sugerir medidas emergenciais de cautela.
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