Por que amor à arte fez Evaldo Macarrão curtir o São João no Pelô

Quando chega o São João, cada folião escolhe seu lugar perfeito para passar os festejos, dançar uma quadrilha e ouvir boas músicas. A escolha pode ser feita pela programação de shows, tradição familiar ou, até mesmo, pela arte que o lugar carrega – como é o caso de Evaldo Macarrão, ator e comediante brasileiro que escolheu o Pelourinho para passar os festejos.Intérprete de Jupará na novela Renascer, Evaldo construiu sua carreira em torno da arte, teatro, cinema e televisão, e no São João não é diferente. A escolha pelo Pelourinho se deve à atuação do Centro de Referência Integral de Adolescentes, o Cria, no centro histórico de Salvador.

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O Cria é um projeto de arte-educação que usa o teatro para desenvolver e garantir os direitos de crianças e adolescentes soteropolitanos, desempenhando papel essencial no cenário artístico da cidade. “Eu moro no Santo Antônio Além do Carmo, e o Pelourinho é o lugar onde eu surjo, onde eu me descubro. Hoje o Cria fez um evento em reverência a Ogum, em reverência à amizade e à arte que pulsa no Cria, e durante todo o ano o projeto tá fazendo arte, educação e garantia do direito à vida a meninos e meninas em comunidades periféricas num lugar muito vulnerável à violência”, comentou o ator.Saindo do projeto, Macarrão acabou “embalando e indo curtir o São João” do Pelô: “A cada ano que passa, fica cada vez mais bonito! É um São João que dialoga não só com a comunidade do Pelourinho, mas com a cidade, o estado, e todo o Nordeste, então pra mim é uma alegria”. “Esse é o meu primeiro dia! Estou encantadíssimo com a estrutura que se pensou pra essa festa, e espero que essa estrutura também possa não atender só às festas. É muito bonito e importante ter uma estrutura como essa na festa junina, no Carnaval, mas é muito importante ter estrutura pros artistas que fazem a cidade acontecer durante todo o ano”, completou.Para ele, a arte serve para “atender à cidade no lugar de uma organização política, para que a gente possa encontrar mais gente como a gente, se ver no outro, se respeitar, se amar e acreditar na possibilidade de um mundo melhor”.

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