
Sirenes foram ativadas em Israel, e Exército afirma que projétil foi provavelmente interceptado com sucesso. População do Iêmen demonstra solidariedade à Palestina nesta sexta-feira (27)
Khaled Abdullah/Reuters
Os rebeldes huthis do Iêmen afirmaram ter disparado, neste sábado (28), um míssil contra Israel — pela primeira vez desde o início do cessar-fogo com o Irã, em 24 de junho.
Várias regiões israelenses ativaram sirenes de alerta, indicou o Exército, afirmando que “o mais provável é que o míssil tenha sido interceptado com sucesso”.
O porta-voz militar dos huthis, Yahya Saree, anunciou, em comunicado oficial, o “disparo de um míssil balístico contra um alvo sensível do inimigo israelense em Beersheva (sul), em apoio ao oprimido povo palestino e em resposta aos crimes do inimigo sionista contra civis em Gaza”.
Os huthis, que controlam grandes partes do Iêmen, devastado pela guerra, lançou dezenas de ataques com mísseis e drones contra Israel desde o início do conflito em Gaza.
Quem são os huthis?
Os huthis (ou houthis) são um grupo armado de origem xiita zaidita que controla a capital do Iêmen, Sanaa, e outras regiões do país desde 2014, após tomarem o poder e forçarem o então governo, reconhecido internacionalmente, ao exílio.
Eles têm apoio do Irã, que é acusado de fornecer armas, treinamento e financiamento ao grupo. O governo iraniano nega ter envolvimento direto.
A Arábia Saudita lidera uma coalizão militar (com Emirados Árabes Unidos e outros países árabes) que combate os houthis desde 2015, em apoio ao governo deposto
Desde o início da guerra em Gaza, em outubro de 2023, os huthis intensificaram ataques com drones e mísseis contra Israel e navios ligados a países ocidentais no Mar Vermelho, alegando agir em solidariedade aos palestinos e ao grupo terrorista Hamas.,
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