Revanche? Bolsonaro tenta virar jogo e fará ofensiva contra STF

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados se preparam para realizar a manifestação popular em meio aos avanços do julgamento sobre a suposta trama golpista liderada pelo ex-mandatário no Supremo Tribunal Federal (STF). O evento, que acontece na tarde deste domingo, 29, na Avenida Paulista, em São Paulo, servirá como termômetro para medir a popularidade do político e a mobilização dos bolsonaristas. A manifestação, intitulada de “Justiça já”, é a sexta organizada pelo ex-mandatário desde que deixou o Palácio do Planalto, em dezembro de 2022.

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A expectativa, no meio bolsonarista, é que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), seja o orador do evento. Outros governadores também devem comparecer no ato.Veja nomes confirmados para discursarDeputado Altineu Côrtes (PL-RJ)Deputada Bia Kicis (PL-DF)Deputada Caroline de Toni (PL-SC)Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ)Deputado Gustavo Gayer (PL-GO)Jair Bolsonaro (PL), ex-presidenteDeputado Luciano Zucco (PL-RS)Senador Magno Malta (PL-ES)Deputado Marco Feliciano (PL-SP)Michelle Bolsonaro (PL), ex-primeira-damaDeputado Nikolas Ferreira (PL-MG)Silas Malafaia, organizador do ato.Deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos)Valdemar Costa Neto, presidente do PLOutros governadores também devem participar da manifestação, mas, até o momento, não tiveram falas confirmadas no palanque. São eles: Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro;Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais; Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina. DiscursosNo palanque, os bolsonaristas devem abordar as inconsistências na delação do ex-ajudante de ordens do antigo governo, Mauro Cid, durante julgamento contra Jair Bolsonaro (PL) no STF.Isso porque o militar tem sido contestado por outros réus pelo conteúdo de seus depoimentos. Marco Civil da InternetPara além, os manifestantes também devem citar a votação do Marco Civil da Internet, que contou com placar de 8 a 3, na Corte. Os aliados do ex-mandatário enxergam a medida como uma tentativa de censura à liberdade de expressão.Com a decisão do STF, as empresas podem ser responsabilizadas por conteúdos publicados em suas plataformas que descumpram ordens judiciais de remoção das publicações.

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