Suspeito preso e empresa fantasma que recebeu R$ 45 milhões; entenda

De acordo com investigações a pedido do Banco BMP, uma empresa aberta 19 dias antes dos desvios milionários da intermediadora C&M Software recebeu R$ 45 milhões em transferências Pix de um dos bancos que foi alvo da ação.

Leia Também:

Ataque hacker ao Pix: entenda como sistema de segurança foi invadido

Ataque hacker desvia R$ 800 milhões de contas bancárias e afeta pix

Fim da bagunça: confira novas regras de segurança do Pix

A empresa em questão é a Monexa Gateway de Pagamentos que, conforme apurou as investigações, recebeu cinco transferências durante a invasão. Foram feitas quatro transferências de R$ 10 milhões e uma de R$ 5 milhões para a empresa por meio do Nuoro Pay — suspenso do Pix após os desvios.A empresa foi aberta no dia 11 de junho e os desvios ocorreram na madrugada do dia 30. A firma foi registrada no nome de Lavinia Lorraine Ferreira dos Santos, a única sócia administradora da Monexa.Ainda segundo as investigações, várias empresas foram abertas no nome de Lavinia no mesmo dia, todas registradas em São José dos Pinhais, Paraná. Além disso, o número de telefone dessas empresas pertence a um advogado bastante conhecido no Instagram, com um milhão de seguidores.O desvio milionário ocorreu por volta das 4h30, com várias transferências via Pix feitas até as 7h, pouco antes de os funcionários da BMP perceberem o crime. Um suspeito, João Nazareno Roque, que trabalhava na C&M há três anos, foi preso na última sexta-feira. Ele teria recebido R$ 15 mil para facilitar o golpe, usando “códigos maliciosos” para ajudar outros criminosos a extrair o dinheiro de uma instituição financeira.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.