Investidores analisam os prós e contras de Cemig e Copel para definir qual ação oferece mais potencial de valorização e dividendos, em um cenário de risco político e governança corporativa.
Investidores se perguntam: Cemig (CMIG4) ou Copel (CPLE6)? Ambas empresas elétricas entregaram bons resultados nos últimos anos, mas apresentam diferenças importantes em governança, riscos, rentabilidade e perspectivas.
No mata-mata mais recente, as duas empataram com 6 pontos cada, mas em aspectos diferentes. Vamos detalhar os principais indicadores que sustentam essa disputa.
Governança corporativa e controle acionário
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Copel: Privatizada em 2023, virou corporação sem controlador definido. O estado do Paraná reduziu participação para 27,6%, com entrada de investidores como 3G Radar, GQG Partners e Squadra. Hoje está em nível 2 de governança, caminhando para o Novo Mercado, com 100% de tag along para todos os acionistas e maior transparência.
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Cemig: Controlada por Minas Gerais, com 51% das ações. Está no nível 1 de governança, com tag along apenas parcial (80% nas ONs, nenhum nas PNs). Apesar disso, existem especulações sobre possível privatização.
Operação e presença no mercado
| Indicador | Cemig | Copel |
|---|---|---|
| Receita anual | 40% maior que a Copel | — |
| Número de clientes | Quase o dobro | — |
| Capacidade instalada (geração) | Menor que a Copel | Maior |
| Linhas de transmissão | Menores | Maiores |
| Distribuição | Maior presença em MG | Maior no PR |
| Mercado livre de energia | Forte no Nordeste | Mais concentrada |
No 1º trimestre de 2025, a Copel se destacou em crescimento e rentabilidade:
| Métrica | Cemig | Copel |
|---|---|---|
| Receita líquida | +9% |
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