Kinea FI-Infra KDIF11 amplia portfólio com RZK Solar e mantém taxa elevada

O fundo Kinea Infraestrutura FI-INFRA (KDIF11) vem chamando atenção do mercado em 2025. Com um patrimônio líquido superior a R$ 2,5 bilhões, o fundo mantém alta liquidez, distribuição consistente e um portfólio de qualidade, com 98% alocado em debêntures incentivadas de infraestrutura. Uma das novidades mais relevantes é a recente operação com a RZK Solar, que adiciona ainda mais atratividade à carteira.

Desempenho recente e distribuição de rendimentos

Nos últimos meses, o fundo manteve a distribuição de R$ 1,50 por cota, o que reforça a estabilidade e previsibilidade para seus cotistas. A taxa média da carteira gira em torno de IPCA + 9,4%, um nível elevado mesmo entre os FI-INFRAs, superando o prêmio médio em relação ao NTN-B, que é de 1,4%.

Além disso, a liquidez do fundo é robusta, com negociações diárias acima dos R$ 3 milhões desde o início de 2025 — um indicador importante de interesse contínuo dos investidores.

Avaliação do portfólio de crédito

O KDIF11 possui uma carteira sólida e majoritariamente concentrada em crédito de alto rating. Os ativos com classificação AAA representam a maior parte da carteira, seguidos por AA+ e AA. Poucas posições estão em papéis sem rating ou com prazo muito curto, o que reduz significativamente o risco de crédito.

Principais setores do portfólio:

  • Energia elétrica (geração e transmissão)

  • Energia solar

  • Infraestrutura logística

Esses segmentos oferecem receitas estáveis e previsíveis, o que contribui para a consistência do fundo.

Destaque: Operação com RZK Solar

Uma das grandes movimentações recentes foi o investimento na RZK Solar, com um aporte de R$ 21 milhões, equivalente a 0,8% do patrimônio do fundo. A taxa dessa operação é de IPCA + 10,7%, superior à média da carteira, o que pode contribuir para elevar o retorno consolidado nos próximos meses.

Apesar de representar uma fatia pequena do portfólio, essa movimentação indica a estratégia do fundo em buscar operações com retornos acima da média, sem comprometer a segurança da carteira.

Rentabilidade histórica e comparação com o CDI

A cota patrimonial do KDIF11 valorizou cerca de 21% desde o início, enquanto a cota de mercado oscila em torno dos R$ 122, bem próxima do valor patrimonial atual. Em relação ao CDI, o fundo entregou um retorno de aproximadamente 85% do índice, um desempenho competitivo para a categoria de ativos atrelados à inflação.

Rentabilidade acumulada:

  • Último mês: leve recuo nas cotas, alinhado ao mercado

  • 12 meses: desempenho positivo, impulsionado pela valorização dos ativos de inflação

  • Desde o início: retorno consistente acima da média dos pares

Taxa média ponderada e alocação

A taxa média ponderada de emissão da carteira é de IPCA + 9,37%, mantendo-se em linha com o perfil do fundo. A alocação é altamente concentrada em debêntures incentivadas, com diversificação moderada — a maior posição representa 5,8% da carteira.

Isso oferece um bom equilíbrio entre retorno, segurança e previsibilidade. Apesar de não ser extremamente pulverizado, como outros fundos da casa (ex.: JURO11), o KDIF11 se mantém estrategicamente diversificado entre emissores e setores.

Tendências e perspectivas para o fundo

Com a queda nas curvas de juros reais (NTN-B) observada no início de 2025, muitos investidores voltaram a alocar recursos em fundos como o KDIF11. A expectativa é de que essa migração se intensifique, dado o prêmio ainda atrativo em relação aos títulos públicos.

Além disso, a tendência de valorização dos FI-INFRA, impulsionada pela queda do risco percebido nas operações, deve continuar favorecendo os cotistas do fundo.

KDIF11 é uma boa opção para 2025?

Sim, o KDIF11 segue como um dos fundos de infraestrutura mais consistentes do mercado. Com taxa elevada, distribuição estável, operações de qualidade e novas alocações atrativas como a RZK Solar, o fundo oferece um equilíbrio ideal entre retorno e segurança.

Para investidores que buscam renda passiva indexada à inflação, o KDIF11 representa uma escolha sólida — especialmente em um cenário de expectativa de queda na Selic e valorização de ativos reais.

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