Para muitos investidores iniciantes, entrar no universo das criptomoedas pode parecer intimidador, principalmente pelos preços elevados de algumas moedas. Mas, a boa notícia é que já é possível montar uma carteira de criptomoedas diversificada com apenas R$ 50.
A estratégia apresentada aqui mostra que, com pouco capital e escolhas bem fundamentadas, você já consegue se expor a ativos com enorme potencial de valorização nos próximos anos. Esta carteira foi elaborada por especialistas com anos de experiência e segue princípios sólidos de análise técnica e fundamentalista.
As 5 criptomoedas escolhidas para uma carteira acessível
1. Bitcoin (BTC): o clássico indispensável
O Bitcoin é a espinha dorsal de qualquer carteira cripto, inclusive a de R$ 50. Apesar de já valorizado, continua sendo a moeda mais consolidada e com maior potencial de longo prazo, especialmente considerando o ciclo de alta esperado após o halving.
Segundo o modelo Stock-to-Flow, o Bitcoin tende a se valorizar nos meses seguintes ao halving, podendo alcançar até US$ 400.000 no final do ciclo atual. Mesmo uma valorização mais conservadora — em torno de 50% — já seria expressiva para investidores.
2. Solana (SOL): velocidade e eficiência
A Solana surgiu como alternativa para os problemas da Ethereum, oferecendo uma blockchain ultrarrápida, com taxas baixíssimas. Ela se destacou como base para aplicativos descentralizados (dApps) e NFTs.
Apesar de ter rompido recentemente seu topo histórico de US$ 259, os gráficos técnicos mostram volume comprador forte, indicando que a tendência de alta pode continuar.
3. Aave (AAVE): pilar das finanças descentralizadas
Lançada em 2020, a Aave oferece uma plataforma para empréstimos e geração de liquidez totalmente automatizada, por meio de contratos inteligentes.
Hoje cotada em torno de US$ 339, a expectativa é que retome seu topo histórico de US$ 669 à medida que o mercado DeFi se expanda.
4. Chainlink (LINK): conectando o mundo real à blockchain
O Chainlink atua como oráculo, fornecendo dados externos para contratos inteligentes em várias blockchains. É peça-chave para aplicações descentralizadas que dependem de informações confiáveis e em tempo real, como cotações de moedas ou resultados de eventos.
5. Fetch.ai (FET): inteligência artificial na blockchain
Por fim, a Fetch.ai combina três pilares: inteligência artificial, dados e automação. Ela integra projetos como o AGIX (SingularityNET), Ocean Protocol e o próprio FET, criando agentes autônomos para diversas tarefas.
A narrativa de IA está em alta, mas exige cautela para separar projetos sólidos de modismos.
Como investir nessas criptomoedas?
Para comprar, utilize exchanges confiáveis e sempre busque os pares em dólar, como SOL/USDT, para ter mais liquidez e segurança.
A recomendação é que as criptomoedas representem entre 3% e 5% do seu patrimônio, ou um pouco mais caso você tenha perfil arrojado.
Por que apostar agora?
Os ciclos do Bitcoin e das altcoins costumam seguir padrões: alta após o halving, lateralização e novo impulso. O próximo ciclo já está em curso, impulsionado também pelo cenário político-econômico, como a possível eleição de Donald Trump e políticas favoráveis às criptos nos EUA.
Portanto, entrar cedo — mesmo com pouco — pode ser uma boa estratégia para capturar boa parte dessa valorização.
Tabela resumo das criptomoedas indicadas
Criptomoeda | Categoria | Preço Atual (USD)* | Potencial |
---|---|---|---|
Bitcoin | Reserva de valor | ~60.000 | +50% no ciclo |
Solana | Blockchain de alta velocidade | ~150 | Novo topo histórico |
Aave | Finanças descentralizadas | ~339 | Duplicar |
Chainlink | Oráculos | ~15 | Alta gradual |
Fetch.ai | Inteligência Artificial | ~2,50 | Alto potencial |
Dicas finais para iniciantes
-
Invista apenas o que você está disposto a perder.
-
Estude os fundamentos de cada projeto antes de comprar.
-
Fuja de promessas de enriquecimento rápido.
-
Diversifique para diluir riscos.
O post Como montar uma carteira de criptomoedas com apenas R$ 50 apareceu primeiro em O Petróleo.