Anvisa emite alerta sobre risco de exposição irregular de crianças ao minoxidil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, na última sexta-feira (11), um alerta sobre o risco de crescimento anormal de pelos em bebês expostos ao minoxidil, medicamento comumente utilizado por homens adultos no tratamento contra a queda de cabelo. A medida vem após uma série de registros de crianças europeias com excesso de pelos na testa, nas costas e nos braços, condição dermatológica conhecida como hipertricose.

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De acordo com a Anvisa, a exposição de bebês ao minoxidil se dá no contato físico com áreas de aplicação tópica do remédio, como, por exemplo, num abraço entre pai e filho. “Os profissionais de saúde devem avisar os pacientes que utilizam minoxidil para evitar que crianças tenham contato com as áreas onde o medicamento foi aplicado”, orienta o alerta. A Agência também solicitou aos detentores do registro que incluam nas bulas o risco mencionado.

Conforme um estudo publicado pelo Centro de Farmacovigilância de Navarra, na Espanha, mais de 11 ocorrências de hipertricose em função da exposição indevida ao minoxidil já foram registradas na Europa. A hipótese dos especialistas é que, por terem a pele mais fina e permeável, crianças apresentam alta absorção do fármaco. Outra possibilidade é a de consumo oral involuntário do remédio, o que pode causar reações indesejadas.

“Pacientes que utilizam minoxidil em solução tópica e que têm contato frequente com crianças devem procurar um médico caso percebam um crescimento excessivo de pelos nessas crianças durante o uso do medicamento. Em caso de ocorrência de eventos adversos a medicamentos, notifique no sistema VigiMed”, finalizou a Anvisa no alerta.

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