Em Belo Horizonte, o mês do orgulho LGBTQIA+ tem maior protagonismo em julho, diferentemente do que ocorre em outras regiões do país. Com o tema “Envelhecer bem: direito às políticas públicas do bem viver, ao prazer e à cidade”, a 26ª manifestação ocorre neste domingo (20), na avenida Afonso Pena, região Centro-Sul de BH. O BHAZ participou da festa e registrou os melhores momentos. Veja abaixo.
Seis trios elétricos ocupam a avenida Afonso Pena, com apresentações, performances e músicas diversas. A partir das 17h30, os manifestantes vão seguir em cortejo até a Praça Sete de Setembro. A dispersão do público deve ocorrer a partir das 20h.
Além da festa, o domingo foi marcado por manifestações contra a medida da Justiça de Minas Gerais, que limitou, na última sexta-feira (18), o repasse da verba da Prefeitura de Belo Horizonte à organização do evento. A liminar foi expedida nessa quinta-feira (17) a pedido de vereadores do PL, que questionaram o detalhamento de uso dos recursos. Mesmo assim, o Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual e Identidade de Gênero de Minas Gerais (Cellos-MG) manteve o evento.
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26ª da Parada LGBTQIA+ de BH discute o direito ao envelhecimento (Vinícius Sampaio/BHAZ)
Por que a Parada LGBTQIA+ de BH é em julho?
De acordo com o Cellos, a Parada do Orgulho LGBTQIA+ de BH ocorre tradicionalmente no terceiro domingo de julho. A data está alinhada com o calendário nacional de outras manifestações no país.
“Junho não comportaria todas as paradas, sobretudo nas capitais. Há um indicativo de que a população LGBTQIAPN+ costuma visitar paradas de estados diferentes. Por isso, ter um calendário organizado, com espaçamento, é fundamental para garantir o público e a visibilidade esperada”, explicou em nota.
Conforme a organização do evento, em 2024, a Parada LGBTQIA+ de BH reuniu 300 mil pessoas e movimentou cerca de R$ 20 milhões. A estimativa para este ano é de que 350 mil pessoas ocupem as ruas capital mineira.
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