
26ª Parada LGBTQIA+ arrasta multidão pela Avenida Afonso Pena, em Belo Horizonte.
Nivea Magno
A 26ª edição da Parada do Orgulho LGBTQIA+ movimentou Belo Horizonte neste domingo (20), arrastando uma multidão por uma das principais avenidas da capital mineira.
Com o tema “Envelhecer bem: direito às políticas públicas do bem viver, ao prazer e à cidade”, o evento teve concentração entre as avenidas Afonso Pena e Brasil, com o público seguindo trios elétricos até a Praça Sete de Setembro, no Centro da cidade.
A Parada contou com a presença de autoridades como a ministra da Igualdade Racial, Macaé Evaristo, e as deputadas federais Célia Xakriabá (PSOL-MG) e Duda Salabert (PDT-MG). Até o momento, os organizadores e órgãos públicos ainda não divulgaram uma estimativa oficial de público.
O evento foi marcado por uma polêmica judicial nos dias que o antecederam. Na última quinta-feira (17), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) suspendeu, por meio de decisão liminar, parte do repasse da Prefeitura de Belo Horizonte para a realização da Parada.
A decisão, do juiz Danilo Couto Lobato Bicalho, questiona a legalidade da contratação, no valor de R$ 450 mil, do Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual e Identidade de Gênero de Minas Gerais (Cellos-MG), responsável pela organização do evento.
A liminar foi concedida após uma ação popular movida pelos vereadores Uner Augusto (PL) e Phablo Almeida (PL), que questionam que a contratação foi feita sem processo de chamamento público. Segundo os parlamentares, o convênio não justifica “singularidade técnica nem exclusividade” que justifique a escolha direta da organização.
A Prefeitura de Belo Horizonte ainda não se manifestou oficialmente sobre a decisão judicial.
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