O presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, afirmou nesta quinta-feira (24) que o encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Gabriel Escobar, voltou a manifestar o interesse do governo norte-americano nos minerais críticos e estratégicos (MCEs) do Brasil.
Segundo Jungmann — que foi ministro da Segurança no governo Michel Temer — Escobar citou o tema durante reunião com representantes do setor privado. O Ibram, que representa as principais mineradoras do país, é uma entidade privada e não tem poder de negociação institucional com governos estrangeiros.
Jungmann destacou que o mesmo recado já havia sido transmitido por Escobar há cerca de três meses.
“O encarregado de negócios da embaixada não falou isso, de ‘realizar acordos’ etc. O que ele falou é que os EUA tinham interesse nos MCEs — o que, aliás, ele já tinha nos falado há três meses”, disse.
De acordo com o presidente do Ibram, a posição do instituto foi reafirmada: “Dissemos então que a pauta de negociações era privativa do governo. E que nós pretendíamos negociar com o setor privado de lá.”
A conversa ocorre em meio à tensão diplomática provocada pela decisão dos Estados Unidos, sob liderança do ex-presidente Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros exportados ao país. A medida entra em vigor em 1º de agosto.
Escobar tem mantido conversas com autoridades brasileiras sobre o tarifaço. O governo Lula considera que a medida tem motivação política e representa uma forma de retaliação às decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente ao julgamento de Jair Bolsonaro.
Segundo Jungmann — que foi ministro da Segurança no governo Michel Temer — Escobar citou o tema durante reunião com representantes do setor privado. O Ibram, que representa as principais mineradoras do país, é uma entidade privada e não tem poder de negociação institucional com governos estrangeiros.
Jungmann destacou que o mesmo recado já havia sido transmitido por Escobar há cerca de três meses.
“O encarregado de negócios da embaixada não falou isso, de ‘realizar acordos’ etc. O que ele falou é que os EUA tinham interesse nos MCEs — o que, aliás, ele já tinha nos falado há três meses”, disse.
De acordo com o presidente do Ibram, a posição do instituto foi reafirmada: “Dissemos então que a pauta de negociações era privativa do governo. E que nós pretendíamos negociar com o setor privado de lá.”
A conversa ocorre em meio à tensão diplomática provocada pela decisão dos Estados Unidos, sob liderança do ex-presidente Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros exportados ao país. A medida entra em vigor em 1º de agosto.
Escobar tem mantido conversas com autoridades brasileiras sobre o tarifaço. O governo Lula considera que a medida tem motivação política e representa uma forma de retaliação às decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente ao julgamento de Jair Bolsonaro.