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Porém, na percepção do governo estadunidense, o país não se empenhou ou fez ofertas significativas para reduzir o tarifaço, segundo reportagem da Folha de S.Paulo que ouviu um membro do núcleo forte da Casa Branca.Em contrapartida, membros do governo brasileiro alegam que as negociações estão travadas por conta da falta de abertura de um canal de diálogo com o governo americano, como revelou o vice-presidente Geraldo Alckmin.Nesta semana, como revelado pelo senador Jaques Wagner, um grupo de senadores vai a Washington, capital dos Estados Unidos, para tentar reverter a sanção econômica.Entenda o tarifaçoNo dia 9 de julho, Trump anunciou a imposição de uma sobretaxa de 50% nos produtos brasileiros exportados para o país. A medida, segundo o chefe da Casa Branca, que também trava uma guerra comercial com o Brics, bloco econômico do qual o Brasil faz parte, é uma retaliação ao que ele considerada uma perseguição judicial ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).”Conheci e tive contato com o ex-presidente Jair Bolsonaro, e o respeitei profundamente, assim como a maioria dos outros líderes mundiais. A maneira como o Brasil tem tratado o ex-presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato — inclusive pelos Estados Unidos —, é uma desgraça internacional. Este julgamento não deveria estar acontecendo. Trata-se de uma caça às bruxas que deve acabar imediatamente”, afirmou Trump na carta endereçada ao Brasil.O Brasil é um dos principais parceiros comerciais o qual se destaca pelas exportações de commodities a países considerados subdesenvolvidos como a China e até mesmo o país norte-americano que implica medidas econômicas reprovadas até mesmo para os seus patriotas. Mas ainda mais prejudicial pode ser a taxação para os exportadores baianos.