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A queda é atribuída à atuação integrada das forças de segurança. De um lado, o trabalho ostensivo da PM, com reforço em pontos críticos e horários de maior fluxo. Do outro, a atuação da Polícia Civil, com uso de inteligência e investigações focadas em autores e receptadores.“É um trabalho contínuo e coordenado. Reforçamos o policiamento com motopatrulhamento, blitze e rondas estratégicas. A parceria com a Polícia Civil, o sindicato dos rodoviários e as empresas de transporte tem sido essencial para os resultados”, afirma o tenente-coronel Carlos Emiliano, comandante do Batalhão de Policiamento de Prevenção a Furtos e Roubos de Coletivos, conhecido como Batalhão Gêmeos.Somente entre janeiro e junho, a unidade da PM prendeu 62 pessoas em flagrante, conduziu 82 suspeitos para delegacias e apreendeu 11 adolescentes envolvidos em crimes nos coletivos. Também foram apreendidas quatro armas de fogo e 12 armas brancas.Na investigação, a Delegacia Especializada de Repressão a Roubos em Transporte Coletivo (DERRC) tem intensificado o combate aos receptadores de aparelhos roubados, principalmente celulares, que costumam ser o alvo mais comum.“O enfrentamento vai além do flagrante. Atuamos para identificar e desarticular quem alimenta a cadeia do crime, como os receptadores. A integração com a PM, a Guarda Municipal e o setor de transporte tem feito a diferença”, afirma o delegado Cleandro Pimenta, titular da DERRC
