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O Ceará fechou o primeiro semestre de 2025 com o saldo de 25.812 novos empregos, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). O resultado foi o segundo melhor do Nordeste, atrás apenas da Bahia, repetindo o cenário do primeiro semestre de 2024, quando o Ceará também foi o segundo em geração de empregos.
Os dados do Caged, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego, apontam que, em junho, foram contratadas 55.969 pessoas no Ceará, enquanto 48.649 foram demitidas. Assim, o estado terminou o mês de junho com 7.320 novos empregos – isto é, contratou mais do que demitiu.
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Dos 7.320 empregos criados no Ceará em junho, 3.040 foram no setor de serviços, que tradicionalmente é o que mais emprega no estado. Na sequência, vem o setor de construção civil, que criou 1.554 vagas em junho; e em terceiro o comércio, que contratou 1.490 pessoas no período.
O resultado de junho de 2025 é semelhante, mas ligeiramente menor, ao de junho de 2024, quando foram criados 7.620 empregos no estado.
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Marcelo Camargo/Agência Brasil
Nos primeiros seis meses do ano, o Ceará contratou mais que demitiu em fevereiro, abril, maio e junho. Por outro lado, o Ceará demitiu mais que contratou nos meses de janeiro e março. Como resultado, o semestre encerrou com saldo positivo de 25.812 empregos, um número abaixo do primeiro semestre de 2024, quando mais de 31.529 mil empregos foram gerados.
Os três estados que mais criaram empregos no Nordeste foram Bahia, Ceará e Pernambuco. A desaceleração no mercado de trabalho do Ceará, porém, não foi sentida nos outros estados do ranking.
A Bahia encerrou o primeiro semestre de 2024 com 54 mil novas vagas e viu o resultado saltar no primeiro semestre de 2025, com 67 mil novos empregos. O cenário foi semelhante em Pernambuco: o estado foi de 17 mil empregos no primeiro semestre de 2024 para 25.366 no primeiro semestre de 2025, um número parecido com o do Ceará.
Quase todos os estados do Nordeste terminaram o primeiro semestre de 2025 com saldo positivo na geração de empregos. A exceção foi o estado de Alagoas, que viu 8.761 postos de trabalho serem fechados no acumulado de janeiro a junho.
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