
Jovem é encontrada morta após encontro marcado por aplicativo de namoro em Ribeirão, SP
A família da jovem de 22 anos encontrada morta dentro de casa em Ribeirão Preto (SP) após marcar um encontro por aplicativo de relacionamento acredita que ela conhecia o assassino.
Uma das irmãs disse que Karina Cristina Queiroz tinha o hábito de avisar a família sobre onde estava e com quem como forma de evitar um eventual caso de violência.
“Eu acredito que seja uma pessoa que ela já conhecia. Eu não digo que ela conhecia a fundo, mas já tinha visto, era alguém que conhecia ela, até porque o que fizeram com ela não é um roubo, não é alguém que foi lá para roubar e foi embora. Tinha cabelo cortado pela cama, jogado pelo chão. Ela teve luta corporal, a fruteira dela em cima da mesa estava derrubada, o rosto dela estava machucado”, disse Jaqueline Queiroz.
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O celular e a chave da casa da vítima foram levados. Inicialmente, a polícia investiga o caso como latrocínio, que é o roubo seguido de morte, mas não descarta outras motivações para o crime.
Nenhum suspeito foi identificado até a última atualização desta matéria.
Karina Cristina Queiroz foi achada morta aos 22 anos em Ribeirão Preto, SP
Reprodução/Facebook
Como Karina foi encontrada
O corpo de Karina foi achado na última sexta-feira (1º) pela amiga com quem ela dividia a casa, no bairro Cristo Redentor. A vítima estava caída no quarto, ao lado da cama, com dois ferimentos no rosto.
À polícia, a amiga disse que Karina tinha marcado um encontro por um aplicativo de namoro, e o homem teria chegado à residência por volta das 16h50.
No cômodo, além de grande quantidade de sangue, havia cabelos sobre a cama, indicando que pode ter ocorrido uma luta corporal entre o agressor e a vítima, segundo a polícia.
De acordo com o boletim de ocorrência, os ferimentos em Karina são compatíveis com disparos de arma de caça, como espingarda ou garrucha. Fragmentos de munição foram encontrados no local e recolhidos pela perícia.
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Karina Cristina Queiroz, Ribeirão Preto, SP
Arquivo pessoal
Cuidadosa em encontros
A família diz que Karina era cuidadosa com encontros marcados pela internet.
“Se ela fosse sair com alguém que ela conheceu, em algum lugar, e fosse a primeira vez que ela fosse sair de fato, era localização em tempo real para a minha outra irmã, era foto do fulano, e falando sempre no WhatsApp. Ela sempre teve o cuidado de ‘se estou saindo com alguém, eu estou ali’”, diz Jaqueline.
No dia do crime, Karina enviou um print de uma conversa para uma prima, com o número de uma pessoa que ela encontraria, mas a mensagem era de visualização única.
A informação foi repassada diretamente ao delegado responsável pelo caso.
Karina Cristina Queiroz foi achada morta aos 22 anos em Ribeirão Preto, SP
Reprodução/Facebook
Violência contra a mulher
A irmã da vítima questiona a hipótese de roubo seguido de morte levantada pela polícia, já que apenas o celular antigo de Karina foi levado.
“Isso não foi um roubo, isso foi um feminicídio. Eu espero que a justiça seja feita.”
O que diz a polícia
Segundo o delegado Targino Osório, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), a investigação busca obter imagens de câmeras de segurança que possam ajudar a identificar um suspeito.
“Estamos correndo atrás de imagens das residências próximas para ver se a gente colhe alguma informação a respeito de alguém que possa ter adentrado a casa. Estamos conversando com a família, vamos ouvir a amiga e os familiares para saber sobre a rotina dela”, diz.
Ainda de acordo com Osório, as linhas telefônicas usadas por Karina serão rastreadas.
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