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“A Lenda do Badauê é resultado de um financiamento coletivo, que eu abri uma vaquinha online e perguntei às pessoas se eu podia lançar, e elas contribuíram. Hoje a gente já tem mais de mil exemplares já circulando aí, pelo coração da Suburbana, por Salvador”, disse o autor ao Portal MASSA!.”O foco é estar nas escolas, para o público infantojuvenil, principalmente as escolas públicas e projetos sociais, para que possa ser um material didático de apoio para a cultura afro-baiana”, finalizou.Uma outra curiosidade sobre o livro é que ele faz uma homenagem ao Mestre Moa do Katendê, pela referência na capoeira e também por ter sido um dos fundadores do Bloco Afoxé Badauê.Inspiração em Lázaro RamosO escritor Eddy Azuos também falou sobre uma figura importante para a carreira dele: Lázaro Ramos. O artista baiano foi uma grande inspiração para ele antes mesmo do sonho da escrita surgir em seu coração.”A inspiração com o Lázaro Ramos, ela precede a parte escrita, porque quando eu fazia teatro, o meu sonho era interpretar personagens negros. Eu gostava muito de teatro negro, abordagem mais afro-baiana, e ele foi uma referência aqui por meio do bando Teatro Olodum”, contou.Eddy relembrou que conheceu o trabalho de Lázaro na infância, com um projeto da escola, e por isso defende que as crianças devem ter contato com a arte desde cedo.”Eu lembro muito de um personagem que ele fez, Bactéria, há muitos anos atrás, no espetáculo ‘Cuida Bem de Mim’. Eu acho que foi um passeio de escola que me possibilitou ver.Então aquilo ali para mim já foi uma inspiração, e hoje eu também estou realizando um sonho de escrever o meu primeiro cordel de um super-herói negro”, finalizou.