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Impactos esperados da operaçãoDe acordo com a XP Investimentos, a operação deve ajudar a reduzir a alavancagem da Casas Bahia, diminuindo a relação dívida líquida/Ebitda de 2,9 para 2,2 vezes, o que pode gerar uma economia de cerca de R$ 230 milhões em despesas financeiras.Para referência, no 1º trimestre de 2025, a Casas Bahia tinha dívida bruta de R$ 4,4 bilhões, dívida líquida de R$ 3,2 bilhões e Ebitda de R$ 2,15 bilhões nos últimos 12 meses.Por que as ações podem cair?A XP alerta que os acionistas minoritários serão diluídos, passando a ter apenas 14,5% das ações, contra 100% anteriormente. Isso pode levar a uma queda no preço das ações para refletir essa nova participação.Na quinta-feira, as ações BHIA3 caíram 3,3%, cotadas a R$ 2,93.A Genial destaca que, embora a conversão traga redução de dívida e nova governança, a concentração das ações levanta preocupações sobre o free float do papel.Principais pontos da operaçãoControle acionário: Mapa Capital passa a deter 85,5% das ações ordinárias da Casas Bahia.Conversão de debêntures: R$ 1,5 bilhão convertidos em 558,8 milhões de novas ações.Gestão: Aumento do Conselho de Administração para sete membros, com indicações da Mapa Capital.Redução da dívida: Alavancagem deve cair de 2,9 para 2,2 vezes dívida líquida/Ebitda, gerando economia financeira significativa.Diluição acionária: Minoritários terão participação reduzida para 14,5%, o que pode pressionar o preço das ações.Impactos no mercado: Ações BHIA3 apresentaram queda após anúncio da operação.Confiança na recuperação: Operação reforça o plano de transformação da empresa e expectativa de crescimento sustentável.