A escalada da tensão diplomática entre Brasil e Estados Unidos beneficia os coiteiros de criminosos, em suas tramas sórdidas, visando prejudicar a economia para trocar o recuo das tarifas por uma inaceitável anistia aos articuladores de golpe de estado e outras graves ilicitudes.Ao ser atacado em “redes sociais”, o ministro Alexandre de Moraes sai da condição de vítima da calúnia para a de suposto réu, sem qualquer base, nem mesmo a mais remota possibilidade de agir com censura ou qualquer plano persecutório.Ao contrário, o magistrado brasileiro carrega conduta exemplar, pautada na coragem, para fazer justiça, sofrendo publicamente seguidas difamações por parte da superpotência aliada a lesas-pátrias.Depois de nota recente divulgada pela embaixada estadunidense, o ministro Flávio Dino precisou defender o Brasil, gerando indignação a ameaça velada de “Washington” monitorar a situação de perto.Flávio Dino voltou brevemente à cátedra de direito, ao lembrar os quatro valores capazes de produzir o bom convívio das relações entre países: respeito a soberania nacional, moderação, bom senso e boa educação.A afronta partiu desta vez do encarregado de negócios, revelando despudor e falta de limites, pois ao ameaçar integrantes da mais alta corte, o país outrora famoso por defender os direitos humanos agora utiliza o conceito para fazer uma “política” de rés do chão, alcançando os subterrâneos da mentira repetida, estratégia criada na Alemanha dos anos 1930 para forjar “verdades”.O Itamaraty fez a sua parte ao convocar Gabriel Escobar, representante dos EUA, para prestar esclarecimentos sobre tantos absurdos e aleivosias.É preciso manter a serenidade, condição necessária ao exercício da magistratura, pois não resta dúvida de gerar efeito possível de desestabilização a série de “bombardeios” contra a moral de membros do Supremo Tribunal Federal, em tática repugnante de quem visa o poder não importando os meios.
Diplomacia às avessas
Adicionar aos favoritos o Link permanente.