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Conforme apuração da CNN, o CNJ detalha que em março de 2023, o desembargador publicou no Linkedin, mensagens questionando a credibilidade do sistema judicial e eleitoral brasileiro. O órgão entendeu as postagens como um fomento “à desconfiança social na justiça, segurança e transparência das eleições”.As infrações disciplinares foram apontadas pelo conselheiro Alexandre Teixeira, que recomendou a pena de disponibilidade por 90 dias. No entanto, a maioria do plenário acompanhou o voto divergente apresentado pelo conselheiro Caputo Bastos.O desembargador respondeu também por suposta quebra da imparcialidade, paralisação de processos em seu gabinete e ausência de declaração do juiz quanto à sua suspeição em relação à advogada com atuação no TJ-RJ, com a qual possuía vínculo de parentesco.Lula e Comando VermelhoEm 2023, o gabinete de Buhatem passou por fiscalização por publicações críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e favoráveis ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).Segundo o CNJ, antes do segundo turno das eleições de 2022, o desembargador teria compartilhado fake news sobre Lula com mensagem de que ele era “convidado de honra do Comando Vermelho”, na visita que fez ao Complexo do Alemão.