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Resgate do protagonismo baianoPara Fabrício Julião, a Bahia tem um papel estratégico no cenário nacional, mas precisa acelerar investimentos para ampliar sua competitividade.“Eu acho que esse também é um pouco do papel do Brasil Export, poder ajudar a trazer novos investimentos, ajudar a ter os investimentos atuais. Tendo mais celeridade para poderem serem colocados de forma mais rápida para o mercado, saírem do papel, gerar mais empregos. Então, a Bahia precisa realmente cada vez mais resgatar esse protagonismo. […] Uma produção crescendo que está, talvez, sendo escoada por um lugar errado”, destaca.Setor portuário brasileiro é destaque em crescimentoO presidente do conselho do Bahia Export, Roberto Oliva, que também preside a Intermarítima e a Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP), destacou que o setor portuário brasileiro viveu uma expansão histórica nas últimas décadas.“O setor portuário, de uma maneira geral no Brasil, foi o setor da infraestrutura que mais cresceu nesses últimos 25 anos. […] Na virada do século a gente não chegava a fazer um milhão de containers no país, hoje só um terminal já movimenta mais de 4 bilhões. Isso tudo foi feito com investimentos privados”, afirma.Oliva também alertou para os desafios de escoamento da produção baiana, especialmente de grãos e minérios.“Nós não temos um quilômetro de linha de ferro funcionando. A Bahia é a terceira província mineral do país. Pará, Minas e Bahia. E todas essas jazidas estão a quase mil quilômetros de porto. Geralmente, quando você extrai da mineração, são baixos valores agregados. Então, você precisa de um transporte barato. Não há como o transporte rodoviário conseguir ser competitivo”, conclui.