Irani (RANI3) acelera dividendos em 2025: vale ampliar posição?

A Irani apresentou receita líquida de R$ 413,8 milhões no segundo trimestre de 2025, alta de 11,6% em relação ao mesmo período de 2024. O EBITDA ajustado foi de R$ 127,5 milhões, crescimento de 6,8%, com margem de 30,8%. Já o lucro líquido atingiu R$ 112 milhões, alta expressiva de 168,5%, impulsionado por preços mais altos e efeitos não recorrentes.

A alavancagem medida pela relação Dívida Líquida/EBITDA ficou em 2,3 vezes, abaixo do limite interno de 2,5x, garantindo espaço para manter a política de distribuição de proventos.

Política de dividendos e projeções para 2025

Com a dívida dentro da meta, a Irani pode distribuir até 50% do lucro líquido. Em 2025, já foram pagos dividendos expressivos e a expectativa é de que o total no ano supere os valores de 2024, com possível dividend yield acima de 9% considerando o preço atual das ações.

Tabela – Indicadores e proventos (2T25)

Métrica / Evento Valor Variação / Observação
Receita líquida R$ 413,8 mi +11,6% a/a
EBITDA ajustado R$ 127,5 mi Margem 30,8%
Lucro líquido R$ 112,0 mi +168,5% a/a
Dívida Líquida/EBITDA 2,3x Abaixo da meta
Dividendos abril/25 R$ 0,323177 por ação Pago em abril
Dividendos agosto/25 R$ 0,109708 por ação Pagamento em 22/08/25

Fatores que sustentam o desempenho

  • Reajuste de preços: aumentos de 13% a 15% compensaram pequenas quedas de volume.

  • Controle de custos: negociação eficiente de insumos, mesmo com alta de 65% no preço das aparas.

  • Gestão de endividamento: prazos longos e baixo peso de dívidas de curto prazo.

  • Programa de recompra: ações próprias podem contribuir para valorização e maior lucro por ação.

O segundo semestre tende a ser mais aquecido em volume, historicamente beneficiando o setor de embalagens. Caso o cenário de alavancagem siga controlado e os preços permaneçam firmes, a companhia tem potencial para manter proventos atrativos e estabilidade operacional até 2026.

O post Irani (RANI3) acelera dividendos em 2025: vale ampliar posição? apareceu primeiro em O Petróleo.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.