Anos 2000: marcas que sumiram e você nem percebeu

Nos últimos anos, marcas que marcaram gerações e estiveram presentes no dia a dia de milhões de brasileiros simplesmente desapareceram. Algumas dominaram o varejo, outras viraram símbolo de momentos afetivos, como festas de aniversário, idas ao supermercado ou a compra do primeiro celular. Mas, pouco a pouco, saíram de cena.O desaparecimento dessas marcas não foi obra do acaso. Por trás delas, há histórias de crises financeiras, mudanças no comportamento de consumo, fusões mal sucedidas e a chegada de novos concorrentes que transformaram o mercado. Em alguns casos, até mesmo gigantes do setor não resistiram às pressões econômicas e às novas exigências do público.Essas ausências deixaram um vazio no imaginário coletivo. Para muitos, são lembranças de uma época específica, carregadas de nostalgia. Para outros, representam o fim de produtos e experiências que pareciam insubstituíveis.10 marcas que sumiram e você não percebeuInsinuanteNa Baixa dos Sapateiros, esquina com o Largo do Pelourinho, ficava a primeira loja da Insinuante em Salvador, inaugurada no início dos anos 1980. Fundada em 1953, no Recife, a rede chegou a atuar em nove estados do Nordeste e liderar o segmento de eletrodomésticos. Em 2010, se uniu à Ricardo Eletro para tentar reverter a crise, mas, em 2016, a marca desapareceu de vez.

Insinuante, loja de móveis e eletrodomésticos, chegou ao fim

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Ricardo EletroFundada em 1989, a Ricardo Eletro chegou a ter mais de mil lojas e faturamento anual de R$ 10 bilhões. A partir de 2015, enfrentou dificuldades financeiras, agravadas pela prisão do fundador, Ricardo Nunes, por suspeita de sonegação fiscal. Com a pandemia em 2020, fechou todas as lojas físicas e demitiu milhares de funcionários. Hoje, opera apenas como marketplace online.

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Sony EricssonA Sony Ericsson operou por 11 anos, com modelos que marcaram os anos 2000, especialmente entre os jovens, graças ao design moderno e recursos inovadores. O W380 trouxe comandos do player de música para o visor externo, enquanto o W200 ficou conhecido como um celular-walkman. Em 15 de fevereiro de 2012, a parceria chegou ao fim: a Sony comprou a parte da Ericsson e passou a operar apenas com sua marca, enquanto a empresa sueca retornou aos seus outros negócios em tecnologia.

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BlackBerryConhecida por celulares com teclado físico e pelo estilo que marcou o mundo corporativo, a BlackBerry teve início em 1984 como Research in Motion (RIM). Entrou no mercado de hardware em 1996, mas suas dificuldades começaram em 2007 com a chegada do iPhone. Em 2016, a BlackBerry parou de fabricar seus próprios dispositivos, licenciando-os para a TCL até 2020. Em 2017, a marca praticamente saiu do mercado, e em janeiro de 2022 o suporte aos seus aparelhos foi descontinuado.

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BompreçoCom mais de 200 lojas em sete estados, o Bompreço era sinônimo de supermercado no Nordeste. Fundado em 1954, foi adquirido pelo Carrefour em 2011 por R$ 7 bilhões. A marca desapareceu e as unidades foram convertidas ao longo dos últimos anos para Carrefour ou Atacadão, encerrando uma era para os consumidores fiéis.

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Refrigerantes CaçulinhaPresente em aniversários e lancheiras, o Caçulinha Schin tinha embalagens com personagens da Cartoon. A linha, fabricada pela Brasil Kirin, foi descontinuada após a aquisição da empresa pela Heineken, que enxugou o portfólio e eliminou marcas como Skinka e Pitchulinha.

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Guarda-chuvinha de chocolate PanClássico das festas infantis, o guarda-chuvinha de chocolate da Pan tinha embalagem metalizada e formato único. O produto sumiu após a falência da Chocolates Pan, que também encerrou outros itens marcantes do portfólio.

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Lápis de cor de chocolate PanOutro sucesso da Pan, os chocolates em formato de lápis de cor vinham em estojos que imitavam material escolar. Eram coloridos, colecionáveis e irresistíveis, mas deixaram de ser produzidos com o fim da empresa.

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Push PopO pirulito retrátil que fez sucesso nos anos 90 e 2000 marcou época com suas embalagens coloridas e sabores variados. Apesar da popularidade, saiu de linha.

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Confeti, da LactaConcorrente direto do M&M’s, o Confeti da Lacta foi produzido por mais de 20 anos. Em 2016, a empresa anunciou a descontinuação, deixando saudade nos consumidores.

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