Renda fixa no Banco Inter: 3 escolhas certeiras com Selic a 15%

Com a Selic em 15% ao ano, o investidor tem um ambiente favorável para combinar pós-fixados atrelados ao CDI, prefixados com taxa travada e títulos indexados à inflação, equilibrando rentabilidade e risco conforme o prazo do objetivo.

Resumo em uma frase: use pós-fixado para carregar o CDI no curto prazo, prefixado para travar taxa no médio prazo e IPCA+ com juros semestrais para renda real no longo prazo.

As 3 melhores estratégias no app do Inter

1) Curto prazo (até ~2 anos) — CDB pós-fixado (CDI)

  • Quando usar: metas próximas, reserva de objetivos e previsibilidade.

  • Por que faz sentido: com CDI elevado, o carregamento da taxa impulsiona o rendimento.

  • Tributação: IR regressivo; após 720 dias, a alíquota cai ao piso de 15%.

  • Risco: cobertura do FGC até os limites vigentes.

2) Médio prazo (3–4 anos) — CDB prefixado

  • Quando usar: travar hoje uma taxa nominal alta para capturar ganhos se os juros caírem.

  • Atenção: oscilações de preço no meio do caminho; segure até o vencimento para garantir a taxa.

  • Tributação: IR regressivo (piso de 15% acima de 720 dias).

  • Risco: cobertura do FGC até os limites vigentes.

3) Longo prazo (10+ anos) — Tesouro IPCA+ com juros semestrais

  • Quando usar: objetivos de longo prazo com renda periódica e juros reais positivos.

  • Como funciona: paga cupons semestrais e corrige o principal pelo IPCA; prazos maiores oscilam mais.

  • Custos e tributos: 0,20% a.a. de custódia na B3 sobre o saldo + IR regressivo sobre rendimentos.

Tabela rápida para decidir

Perfil/Objetivo Produto Indexador Prazo sugerido Liquidez Tributação (IR) Garantia
Metas em até 2 anos CDB Pós-fixado CDI ~2 anos Em geral no vencimento (há opções com D+0) Regressiva até 15% (>720 dias) FGC (R$ 250 mil/inst.; teto global R$ 1 mi/4 anos)
Travar taxa num ciclo de queda CDB Prefixado Taxa fixa 3–4 anos Vencimento Regressiva até 15% FGC
Renda e proteção da inflação Tesouro IPCA+ com Juros IPCA + juro real 10+ anos Mercado secundário diário Regressiva + 0,20% a.a. de custódia Título soberano (sem FGC)

Passo a passo no Inter

  1. Investir → Renda Fixa e filtre por indexador (CDI, Prefixado, IPCA).

  2. Ordene por rentabilidade, verifique vencimento, características de liquidez e emissor.

  3. Para Tesouro Direto, acesse Investir → Tesouro, selecione IPCA+ com Juros e confirme o vencimento e o calendário de cupons.

Regras que impactam seu retorno

  • IR regressivo (CDBs e Tesouro): 22,5% (até 180 dias) → 20% (181–360) → 17,5% (361–720) → 15% (>720).

  • FGC: cobertura de R$ 250 mil por CPF por instituição/conglomerado, com teto global de R$ 1 milhão a cada 4 anos para pagamentos de garantia.

  • Custódia B3 no Tesouro Direto: 0,20% a.a. sobre o saldo (isenta em títulos isentos específicos, quando houver).

Riscos e boas práticas

  • Prazos maiores = mais oscilação: títulos longos (especialmente IPCA+ semestrais de vencimentos distantes) variam mais no preço.

  • Evite concentração: se for aportar valores relevantes, diversifique entre emissores e prazos.

  • Casamento de prazo: invista com vencimento compatível ao objetivo para não depender de venda antecipada.

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