
Exigência do mercado internacional deve ser base do manejo dos produtores da fruticultura
Aline Oliveira/Vereda Comunica
A fruticultura no Vale do São Francisco tem passado por transformações significativas, com um foco crescente na qualidade e na produtividade. As análises da equipe técnica da Seiva do Vale são claras: o produtor vai ter que mudar a mentalidade e gerir sua produção não apenas para produzir, mas produzir e chegar onde precisa com qualidade. E esse olhar inclui atenção especial ao período de repouso das culturas.
A tecnologia tem um papel fundamental nesse cenário. Um produto desenvolvido pela BMS Micro Nutrientes especialmente para o período de repouso das plantas, o Chelal Hyberol, é uma inovação relevante no campo da agricultura, especialmente para a fruticultura. Ele foi projetado para auxiliar na recuperação das reservas energéticas das plantas, crucial após o ciclo produtivo. Isso é crucial, especialmente considerando que algumas variedades de uva já podem ser cultivadas em até três safras anuais.
Foco no mercado externo
A introdução de produtos inovadores da BMS Micro Nutrientes visa preparar as frutas não apenas para o mercado local, mas para exportação, garantindo que cheguem em perfeito estado ao consumidor. Os representantes da empresa no Brasil defendem que, com variedades patenteadas em ascensão na região, a BMS propõe uma nova abordagem porque o comprador só paga bem se a uva estiver dentro daquele padrão de qualidade exigido. Assim, a fruticultura no Vale não é apenas uma questão de quantidade, mas, sobretudo, de qualidade e estratégia de mercado.
Tecnologia a favor da produção
A necessidade de eficiência na utilização do solo e na gestão do tempo faz com que os produtores adotem práticas mais intensivas. A razão pela qual se torna imprescindível cuidar desse tempo é clara: a planta precisa de energia produzida rapidamente, enfatizam os representantes. O uso de nutrientes como zinco e boro, aliado a uma aplicação foliar eficiente, propicia melhores resultados. “A absorção foliar é muito rápida e comparada com produtos aplicados ao solo, é muito mais eficiente”, observa.