Justiça decreta prisão preventiva de policial penal suspeito de matar namorada em BH

A Justiça de Minas Gerais decretou, nessa segunda-feira (18), a prisão preventiva do policial penal Rodrigo Caldas Fonseca, suspeito de matar a namorada Priscila Mundim. A vítima foi assassinada no sábado (16), num apartamento no bairro Padre Eustáquio, região Noroeste de Belo Horizonte.

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A decisão da juíza Juliana Beretta Pinto destaca que os relatos “evidenciam, com clareza, a brutalidade das lesões corporais que foram, em tese, as causas da morte da vítima, por estrangulamento e golpes contundentes no tórax, rosto, pernas e braços, além da presença de fortes indícios do agressor ter agido com animus necandi, especificamente em virtude da condição da vítima ser do sexo feminino,
revelando-se a violência decorrente do gênero”.

O suspeito, de 45 anos, foi encontrado no dia do crime com um corte profundo no abdômen, causado por uma suposta tentativa de autoextermínio. Ele foi encaminhado ao Hospital João XXIII, onde permanece internado sob escolta policial.

Histórico de violência

Rodrigo Caldas já havia sido denunciado por outra mulher. Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que foi feito o requerimento de medida protetiva para uma vítima, de 47 anos, em dezembro de 2024, quando ela compareceu à Delegacia de Plantão Especializada em Atendimento à Mulher em Belo Horizonte.

Policial penal

Rodrigo é policial penal. A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) lamentou a morte de Priscila Mundim e informou que o armamento institucional do servidor já havia sido recolhido desde seu afastamento em janeiro de 2024. De acordo com a corporação, Rodrigo Caldas estava afastado de suas funções em decorrência de “motivos psiquiátricos”.

A Sejusp disse ainda que o Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) instaurará um procedimento administrativo por meio da Corregedoria e que “está à disposição para auxiliar a Polícia Civil no que for preciso, no inquérito que investigará o crime”, finalizou.

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