Tiggo 7 vale a pena? Veja prós e contras da alternativa do SUV médio

O Caoa Chery Tiggo 7 vem ganhando seu espaço no meio automobilístico brasileiro desde seu ano de lançamento 2019, sendo um SUV que encanta a todos desde a primeira vista. O modelo vem recebendo diversas atualizações desde seu lançamento, buscando ser um dos modelos mais completos em sua categoria, mas uma pergunta paira na mente dos compradores “vale a pena comprar o Tiggo 7?”.Passando por diversas atualizações, o Tiggo 7 chegou em 2025 recebendo sua primeira versão híbrida plug-in, que vinha importado diretamente da China nomeado como Tiggo 7 PRO PHEV.Sua motorização é composta por um 1.5 turbo a combustão juntamente de dois motores elétricos que juntos entregam 317 cv de potência e 56,6 kgfm de torque. Sua transmissão é automática com 3 relações físicas e simulação de 11 marchas.

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Como tudo na vida, o Tiggo 7 2025 possui pontos fortes, mas também pontos fracos, a seguir confira cinco motivos que fazem o modelo valer a pena e cinco pontos onde o comprador precisa ficar de olho para não ter problemas.5 pontos fortes do Tiggo 7 2025DesignUm ponto é preciso ser ressaltado, o carro é bonito, bem acertado e agressivo, e, quando comparado aos rivais, Omoda Jaecoo 7, Jeep Compass e Ford Territory, o fabricado pela Caoa parece muito mais moderno. Com detalhes que até remetem a um toque de esportividade.

Caoa Chery Tiggo 7

|  Foto: Divulgação | CAOA Chery

VersatilidadePor juntar pontos como economia, conforto, espaço interno e porta-malas grandes, as quatro versões do Tiggo 7, duas a combustão e duas híbridas, são carros muito versáteis. Podendo ser utilizado tanto como um carro de dia a dia, no trabalho, ou mesmo para um passeio em família.

Caoa Chery Tiggo 7

|  Foto: Divulgação | CAOA Chery

Motores a combustãoO Tiggo 7 possui duas versões com motores a combustão, o Sport e Pro Max Drive, com as respectivas especificações:Sport: motor 1.5 TURBO TCI Flex de até 150 cv e 21,4 kgfm de torque ligado ao câmbio automático CVT de 9 marchas simuladas;Pro Max Drive: motor 1.6 TURBO GDI de 187 cv e 28 kgfm e câmbio automático DCT, de 7 marchas, com dupla embreagem (DCT) e alavanca do tipo joystick com modo manual.Motores elétricosAlém dos dois modelos a combustão, o Tiggo 7 também apresenta dois modelos movidos a eletricidade, o Pro Hybrid Max Drive e a Pro Plug-in Hybrid, com as seguintes especificações:Pro Hybrid Max Drive: motor 1.5 turbo flex TCI conectado ao sistema elétrico 48V que geram uma potência de até 160 cv e torque de 25,5 kgfm, com transmissão automática CVT (9 marchas simuladas) e câmbio joystick com modo manual.Pro Plug-in Hybrid: importado da China, o motor está equipado com 1.5 turbo a gasolina e mais dois elétricos que entregam a potência de 317 cv e 56,6 kgfm de torque.PreçoO Caoa Chery Tiggo 7 custa a partir de R$ 140 mil, apresentando todas as qualidades, com um bom nível de equipamentos, conforto, espaço interno, porta-malas, economia de combustível e versatilidade, o modelo chines vira uma ótima opção no mercado. Visto que os rivais, mesmo que com especificações parecidas, tenham preços mais altos, partindo de R$ 170 mil.Motivos que podem fazer o comprador pensar duas vezesDepreciaçãoQuem está disposto a comprar um carro da marca chinesa, deve estar ciente de que o automóvel tem grandes chances de desvalorizar, visto que essa é a maior entre as outras marcas.Além disso, outros custos devem ser levados em conta, como preço do seguro, impostos e manutenção.ConexãoA versão mais básica do Tiggo 7, a Sport, possui um bom equipamento, liberada com uma central multimídia de 10,25” com controle do ar-condicionado, câmera de ré e funções do veículo, porém peca no pareamento do Android Auto e Apple Carplay que é feito somente por fio.Tal detalhe já não acontece nos rivais da categoria, todos fazendo a conexão mas sem precisar de um fio.

Caoa Chery Tiggo 7

|  Foto: Divulgação | CAOA Chery

Consumo com etanolGrande parte dos donos de Tiggo 7 Sport reclamam que fazem somente 5 ou 6 km/l com etanol pela cidade, segundo dados do Inmetro. A maioria dos casos são de pessoas que rodam em cidades nas principais capitais do Brasil.Falta de carregamento rápidoO modelo mais novo, o Caoa Chery Tiggo 7 Pro PHEV não possui um carregamento rápido em corrente contínua. Tal versão é alimentada com a ajuda de dois motores elétricos com baterias de 19,3 kWh a qual suporta um carregador de parede, AC, de 7 kW.O problema gira em torno da carga completa, em torno de seis horas de tomada doméstica de 220V, ou 3 horas em carregadores de parede, Wallbox.

Caoa Chery Tiggo 7

|  Foto: Divulgação | CAOA Chery

Falta de peças de reposiçãoMesmo para as versões fabricadas no Brasil, o Tiggo 7 possui um grande problema no número de peças em estoque para reposição que deixa muitos donos irritados.

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