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Em um dado momento o grupo criminoso passou a enviar fotos dos familiares da vítima e passaram a exigir valores maiores, quando o homem decidiu ir à delegacia para registrar um boletim de ocorrência.Valores exigidos da vítimaR$ 100 – Valor inicial combinado;Mais R$ 100 – Valor adicional exigido após o primeiro pagamento, sob falsa justificativa de “liberação do quarto”;R$ 500 – Valor pago sob ameaça de morte;R$ 1,5 mil – Valor exigido posteriormente para “encerrar o caso”Total exigido: R$ 2,1 milTotal efetivamente pago pela vítima: R$ 600Estrutura criminosaA análise de dados bancários, telefônicos e cadastrais revelou a existência de uma associação criminosa estruturada, com divisão clara de tarefas entre os envolvidos. Os cinco investigados, sendo três homens e duas mulheres, têm idades entre 21 e 27 anos, e são naturais do município de Montes Claros (MG), onde todos os endereços investigados foram localizados.Funções dentro do grupo:Uma mulher de 23 anos era responsável pela criação dos anúncios falsos, interlocução direta com as vítimas e envio de mensagens ameaçadoras. Utilizava números de telefone e e-mails falsos, operando a partir de aparelhos celulares com múltiplos chips.Um homem de 27 anos atuava como operador das contas bancárias e recebedor dos valores ilícitos via Pix, coordenando o fluxo financeiro do esquema.Um homem de 21 anos ficava responsável por alterar os números de telefone nos anúncios logo após a consumação dos golpes, com o objetivo de dificultar o rastreamento pelas autoridades.Duas pessoas, de 21 e 23 anos, atuavam como “laranjas” ou “conteiros”, fornecendo dados bancários e chaves Pix para receber os valores extorquidos, caracterizando indícios de lavagem de dinheiro.