Atlas busca aval da Aneel para testes da Boa Sorte 21 (44,1 MW) em MG

A Atlas Renewable Energy pediu autorização para iniciar a operação em teste da usina fotovoltaica Boa Sorte 21, em Paracatu (MG). O pedido cobre as UG1 a UG40, cada uma com 1,10 MW de potência nominal, totalizando 44,1 MW nesta fase inicial.

Por que os testes são decisivos

A operação em teste é o comissionamento controlado: a usina passa a gerar energia sob monitoramento técnico, permitindo validar desempenho, estabilidade, proteções e controle antes da liberação para a operação comercial. Nessa etapa, são verificados requisitos elétricos, comunicação com o centro de operação e integração segura ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

Parceria com a ArcelorMittal

Em 2024, a Atlas firmou contrato para venda de energia de Boa Sorte 21 à ArcelorMittal Brasil, prevendo a formação de uma joint venture para construção e implementação do projeto, com capacidade instalada total de 264,6 MWac. Após a entrada em operação, está planejada a transferência integral do ativo para a ArcelorMittal.

Infraestrutura de transmissão

O acordo inclui um sistema de transmissão associado e compartilhado, com subestação elevadora 34,5/500 kV, bay de conexão e linha de transmissão de 500 kV com aproximadamente 65 km de extensão, conectando o parque ao grid com maior confiabilidade e reduzindo perdas.

Linha do tempo prevista

  1. Autorização para testes

  2. Comissionamento e medições (qualidade, estabilidade e proteção)

  3. Liberação para operação comercial

  4. Execução do PPA e transferência do ativo conforme condições contratuais

Emprego e impacto regional

O avanço de Boa Sorte 21 reforça o hub solar do noroeste de Minas, movimentando cadeias de EPC, equipamentos e serviços e gerando postos de trabalho diretos e indiretos nas fases de obras, operação e manutenção.

Pipeline: complexo draco em minas

No fim de julho, foi aprovado um financiamento de R$ 1 bilhão para o Complexo Solar Draco, também em Minas Gerais. O projeto reúne 11 usinas somando 505 MWac (579 MWdc), com energia equivalente ao consumo de 569 mil residências. A previsão é início de operação no começo de 2026, com cerca de 2.100 empregos diretos durante a construção, além de subestação de 500 kV e LT de 15 km para conexão ao sistema.

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