Oxe, é Jazz une música, cultura e diversidade no Costa Azul

O projeto Oxe, é Jazz encontrou no Parque Costa Azul um espaço ideal para se consolidar como um dos principais eventos culturais de Salvador. Desde sua primeira edição na cidade, o projeto se fixou no parque, ganhando o carinho e o apoio da comunidade local e atraindo um público diversificado.Idealizado pela produtora Patrícia Werneck, da Mais Ações Integradas, e com curadoria do músico Erick Assmar, o Oxe, é Jazz tem como missão difundir a música instrumental, especialmente jazz e blues, em praças públicas da Bahia, sempre com acesso gratuito.“O Oxe, é Jazz envolve um estímulo a artistas baianos de jazz, blues e música instrumental, mas também abraça músicos de outros estados e até de fora do Brasil, ampliando a diversidade do evento”, contou Erick, em entrevista ao A TARDE.Ele explica que o jazz e o blues têm na improvisação “o fio condutor central da prática musical”. Isso, no entanto, não impede que o festival abranja a diversidade. “Dentro disso, a gente tem uma amplitude de ritmos que conversam com essa prática do jazz e do blues, tendo a improvisação como ponto comum”, explicou Erick.Marca do projetoPatrícia Werneck conta que a ideia do nome veio da reação das pessoas ao escutarem jazz numa praça pública: “A pessoa chegava numa praça e falava ‘Oxe, é Jazz?’”, e esse nome virou a marca do projeto.Segundo Patrícia Werneck, a curadoria é pensada para equilibrar apresentações instrumentais e com vocal. “A voz ajuda na interação do público”, explica.

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Ela destaca que o projeto oferece um palco para artistas que tocam diversos ritmos de forma profissional, incluindo até o axé, mostrarem sua versatilidade e revelarem um lado muitas vezes pouco conhecido do seu trabalho. “Tem gente que toca com Ivete, com Carlinhos Brown e outros grandes nomes, mas que aqui acaba se apresentando no jazz, mostrando essa faceta diferente”, explica Patrícia.A produtora também explica que “uma das coisas que a gente fez foi trazer o palco para cima, para sair da concha acústica, para que as pessoas pudessem circular, interagir e encontrar amigos”.Além disso, o ambiente é pensado para as famílias: “Tem um parquinho gratuito, porque eu também tenho filhos e penso muito nisso. Para a gente vir para um lugar assim com criança, tem que ter diversão para elas”. A produtora destaca o clima leve do evento: “As pessoas trazem sua bebida, cadeira de praia, é um ambiente realmente bem leve”.Com realização mensal, o Oxe, é Jazz já soma mais de 24 edições e deve seguir com essa frequência até novembro. Patrícia celebra o apoio local: “A comunidade do Costa Azul abraçou o projeto, tem muito apoio na divulgação, mesmo com orçamento limitado”. Erick reforça que o acesso gratuito é essencial: “Quebrar barreiras e ampliar o alcance do festival é fundamental para que pessoas de diversas tribos, classes sociais e localidades possam participar”.

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