Rejane Luciano
| Foto: Uendel Galter/ Ag A TARDE
“A mineração hoje tem pensado muito em qualidade de vida, em eficiência energética, eficiência de obtenção dos recursos para mitigar esses efeitos e esses impactos ao meio ambiente […] Então, assim, não dá para viver hoje sem mineração. A solução é buscar uma mineração com sustentabilidade, impactar o mínimo possível e trazer o máximo de benefício, o máximo de eficiência nessa extração”, disse.Em seguida, a geóloga e mestranda em Desenvolvimento Sustentável, Nilza Carolina Carvalho, destacou a importância do solo no contexto da sustentabilidade e a necessidade de um novo olhar sobre o território.
Nilza Carolina Carvalho
| Foto: Uendel Galter/ Ag A TARDE
“Eu acredito que a educação é pilar para essa transição energética que a gente está buscando, por um futuro mais sustentável. Ela vai ser motor da conscientização das atividades diretamente no campo ou não, como educação, como a conscientização de comunidades rurais, tradicionais. […] Conhecer o nosso território é muito importante para entendermos as necessidades dele. E tudo começa pelo solo. A gente precisa saber onde está pisando, reconhecer e ter um afeto significativo por aquele território, por aquele espaço”.Já a técnica em Geologia, geógrafa e pós-graduanda em Geoprocessamento, Monique Ferreira, acrescentou as perspectivas sobre o papel da ciência e da educação geográfica para a preservação ambiental.
Monique Ferreira
| Foto: Uendel Galter/ Ag A TARDE
“A educação é de extrema importância para a conscientização, sobretudo dos alunos. A perspectiva geográfica vem realmente do aluno se entender pertencente, enquanto indivíduo. A partir desse contexto, ele vai ter consciência das ações que precisa ter para cuidar do meio ambiente, para ser um agente transformador, seja no seu lar, no bairro, na cidade e, obviamente, em uma escala maior, ocupando a escala global”.Trazendo a discussão para a realidade escolar, o professor de Biologia, Anderson Moreira, explicou de que forma pretende contribuir com estudantes do Ensino Médio.
Anderson Moreira
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“Espero que eles [estudantes] aprendam um pouco o que eu tenho para contribuir em relação ao meio ambiente, sustentabilidade, falar sobre as ODS [Objetivos de Desenvolvimento Sustentável], ajudar a tirar uma boa nota no Enem [Exame Nacional do Ensino Médio], além da participação direta da escola e da comunidade escolar, entendendo os impactos e o posicionamento que devem ter frente às minerações e todo o impacto que causam para a comunidade”.O webinar “O futuro vem do solo: educação, mineração e sustentabilidade” está disponível na íntegra no canal A TARDE Play, no YouTube.