A Petrobras deu mais um passo estratégico rumo à exploração de petróleo em águas profundas na costa do Amapá. Após a chegada do navio-sonda Foresea ODN II (NS-42), afretado pela estatal, ao bloco FZA-M-59, a companhia inicia no dia 24 de agosto a avaliação pré-operacional, última fase do processo de licenciamento ambiental que pode liberar a perfuração do poço.
O bloco está localizado a cerca de 175 km da costa do Amapá e a mais de 500 km da foz do Rio Amazonas, em uma das áreas mais sensíveis e estratégicas do offshore brasileiro.
Estrutura da operação
A atividade reunirá mais de 400 profissionais e contará com uma complexa infraestrutura logística. Além do navio-sonda já posicionado no local, a operação utilizará embarcações de apoio de grande porte e helicópteros, garantindo rapidez e eficiência no deslocamento das equipes.
A plataforma utilizada foi originalmente construída em 2012 e passou por adaptações para atender às exigências atuais do licenciamento ambiental.
Papel do Ibama na avaliação
Durante a simulação, o Ibama será responsável por acompanhar de perto o cumprimento das medidas de segurança e proteção ambiental. O órgão avaliará:
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A eficiência dos equipamentos de resposta;
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O tempo de reação diante de cenários de emergência;
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A execução dos planos de proteção e resposta à fauna;
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A comunicação entre a Petrobras, autoridades e comunidades impactadas.
Somente após essa etapa, a estatal poderá receber a licença definitiva para perfuração do poço.
Comparativo com operações anteriores
O processo segue o mesmo protocolo já adotado em 2023, no litoral do Rio Grande do Norte, quando a Petrobras realizou exercícios semelhantes antes de obter as licenças para perfuração dos poços Pitu Oeste e Anhangá.
A expectativa é que, uma vez concluída a avaliação, a estatal esteja autorizada a iniciar a perfuração em uma área considerada altamente promissora para novas descobertas de petróleo e gás.
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