Tentar prejudicar a investigação da trama golpista, por ele mesmo urdida, revela falta de limites, típica de perfil criminoso, como se pode verificar no mais recente indiciamento de Jair Messias Bolsonaro pela Polícia Federal.A obstrução, com a coautoria do filho Eduardo, ficou demonstrada com a análise de mensagens trocadas entre os dois, além de provas contundentes reunidas pelos investigadores para comprovar os novos ilícitos.O trabalho, detalhado em relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal, é mais uma contribuição inestimável, no andamento do processo de elucidação de todo o engenho maligno visando abolir o Estado Democrático de Direito.Eduardo se mudou para os Estados Unidos, onde busca meios de pressionar magistrados, utilizando-se de métodos os mais inomináveis, conquistando o apoio de Donald Trump, persuadido a alinhar-se aos acusados da intentona.Seguiu ele a obsessiva missão de conseguir impunidade para o pai, a ponto de resultar em articular intencionalmente decisões prejudiciais à economia do Brasil, além dos ataques descabidos ao ministro Alexandre de Moraes.No entanto, ao perceber a fragilidade das argumentações e o peso constrangedor de agir como “lesa-pátria”, o deputado “migrante” alertou o pai para o risco de perder o amparo dos EUA, obtido a “duras penas”, afirmou.A torpeza de caráter do investigado pode desiludir seus últimos seguidores: fica evidente a intenção de conseguir anistia não para favorecer os condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 – a meta é livrar Jair da cadeia.Um terceiro implicado no crime é Silas Malafaia, a quem incumbia orientar Jair Bolsonaro a disparar vídeos com narrativas exaltadas nas quais defendia uma “suposta” liberdade, além de caluniar a mais alta corte do país.As descobertas recentes produzem indignação, em alcance internacional, alinhando o Brasil aos melhores valores de cidadania contra o banditismo bem articulado, mas prestes a ser repelido seguindo os trâmites judiciais.
Combate ao banditismo
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