Jantar marca abertura da Temporada França-Brasil 2025 e destaca projetos no Museu Oscar Niemeyer

Um jantar especial celebrou a abertura da Temporada França-Brasil 2025 na residência de Ivani Yunes, em São Paulo. O evento, organizado por Bia Yunes Guarita, reuniu nomes importantes da cultura brasileira e francesa.

Entre os convidados estavam o embaixador da França, Emmanuel Lenain, a consulesa Alexandra Mias, a comissária da temporada pelo Brasil, Anne Louyot, e Emilio Kalil, comissário francês. Também participaram outras personalidades do setor cultural.

Além de celebrar a cooperação entre os dois países, o encontro destacou projetos que serão realizados ao longo do ano. A programação inclui exposições, residências artísticas e parcerias institucionais.

Museu Oscar Niemeyer será palco de iniciativas inéditas

O Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, está entre os principais participantes da temporada. Desde 2018, o MON abriga a Coleção África, formada com a doação de quase 2 mil peças por Ivani e Jorge Yunes.

Essa coleção é considerada uma das mais importantes do Brasil. Ela reúne artefatos de todo o continente africano, com destaque para culturas que possuem ligação histórica e cultural com o Brasil.

Atualmente, parte dessas peças pode ser vista na exposição África: Expressões Artísticas de um Continente, em cartaz no primeiro andar do museu.

Novas leituras para um acervo histórico

Durante a Temporada França-Brasil, o MON receberá a intervenção “Presenças: corpos, objetos, memórias”, com curadoria de Nadine Hounkpatin.

O projeto propõe um diálogo transformador entre objetos da Coleção África e obras contemporâneas. Para isso, utiliza vídeos, performances e instalações que refletem sobre identidade, memória e ancestralidade.

Entre os destaques estão as artistas Josèfa Ntjam e Tuli Mekondjo, que abordam temas como deslocamento e conexão espiritual através da arte.

Arte, tecnologia e movimento com Alice Anderson

Outro ponto alto será a mostra Technological Dances, da artista francesa Alice Anderson. Nela, objetos tecnológicos como drones e computadores se tornam instrumentos de criação.

Por meio da dança e da pintura, Anderson questiona a funcionalidade desses itens e cria um diálogo poético entre corpo e tecnologia.

Intercâmbio cultural vai além das fronteiras

A temporada também conecta o MON ao Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. A instituição sediará a exposição A TERRA, O FOGO, A ÁGUA E OS VENTOS – Por um museu da errância com Édouard Glissant, entre setembro de 2025 e fevereiro de 2026.

Como desdobramento, os artistas brasileiros Rayana Rayo e José Eduardo Ferreira Santos participaram de uma residência artística na Martinica. Suas criações serão apresentadas no MON em debates e intervenções artísticas.

Essas iniciativas reforçam os laços históricos e culturais entre Brasil e França. Além disso, reafirmam o papel da arte como ponte entre passado e futuro.

Mais informações estão disponíveis no site do Museu Oscar Niemeyer.

Fotos: Denise Andrade

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