Projetos do Executivo ‘emperram’ na Câmara e votação segue indefinida

Os projetos do Executivo enviados à Câmara Municipal de Salvador (CMS) ainda seguem sem definição para serem analisados no plenário Cosme de Farias. Dos 15 enviados à casa, apenas cinco foram lidos pelo 1º secretário, vereador Claudio Tinoco (União Brasil).Questionado sobre a demora para a leitura dos demais, o presidente Carlos Muniz (PSDB) afirmou que as proposições ainda estão sendo lidas, de forma interna, antes de ser posta para a leitura pública.“Estamos estudando os projetos para quando apresentarmos, nós sabermos, o que estamos apresentando e o que estamos lendo aqui. Pode ter certeza que durante a semana, vamos ler todos”, afirmou o tucano, durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 25.Entre os projetos que já foram enviados à Casa estão:Subsídio dos ônibus e Serviço de Transporte Individual de Táxi (Setax);Dois pedidos de empréstimos, que chegam a R$ 1,2 bilhão;Acordo para reajuste dos professores municipais;Mudança na estrutura organização da Prefeitura de Salvador;

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Votação dos projetos de leiO chefe do Legislativo também não estipulou prazo para a votação das matérias apresentadas pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil) à Câmara, e diz que norteará o documento nas definições do regimento da casa.“Não temos prazo para votar. Primeiro, os cinco que foram lidos foram para Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), então, o prazo regimental será normal”, afirmou Muniz, que complementou:“[Os projetos] vão passar pelas Comissões de Constituição e Justiça, depois Finanças e Orçamento, e se precisar passar por outras comissões irão passar, mas não temos prazo de votação. Acho que daqui para final de setembro poderemos votar”, garantiu Muniz.

Presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), em sessão ordinária

|  Foto: Antonio Queirós | Câmara Municipal de Salvador

Nos bastidores, contudo, ventila-se que a lentidão para a leitura dos projetos de lei vai além da análise interna dos documentos e está relacionada com a insatisfação dos vereadores com o próprio Executivo, em razão de acordos não cumpridos.

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